Elencando uma série de indicadores positivos de crescimento nos últimos anos, Célia Pessegueiro relevou o facto de os últimos números, que dizem respeito de 2021 para 2022, a taxa de crescimento efetivo da população ter se fixado em 5,2% na Ponta do Sol, ao passo que a média regional foi de 2,2%.
“A Ponta do Sol foi o segundo concelho que mais cresceu a nível populacional, só ultrapassado por Santa Cruz”, indicou, entendendo que esse indicador significa que hoje há “cada vez mais pessoas a escolherem a Ponta do Sol para viver, o que mostra bem a capacidade de atração do Concelho”, afiança, frisando, porém, que fixar pessoas no concelho continua a ser uma prioridade.
“Se no passado precisávamos de criar postos de trabalho para fixar as pessoas, hoje há trabalho e temos falta de mão-de-obra na hotelaria e restauração, na construção civil, na agricultura e serviços etc. Continuamos a querer atrair mais pessoas para viver na Ponta do Sol, mas agora isso só se consegue com um novo desafio, o acesso à habitação”, apontou.
Célia Pessegueiro denota ainda o facto de nunca se ter recuperado “tantas casas como nos últimos 7 anos, muitas delas devolutas e abandonadas, em que hoje vivem concidadãos, muitos deles regressados da Venezuela e alguns que estão a regressar do Reino Unido, ou até de outros concelhos, nomeadamente o Funchal”.