O PAN Madeira, numa iniciativa decorrida em Santo António, alertou para a crescente “asfixia” da classe média que, a seu ver, “continua a ser esquecida pela governação regional e nacional”.
Num momento em que “a inflação atinge níveis preocupantes e o custo de vida sufoca as famílias”, o PAN exige medidas concretas que façam justiça a quem trabalha e contribui diariamente para a sustentabilidade económica e social do país.
“O Governo continua a ignorar a realidade da maioria dos portugueses. A classe média está a pagar a fatura de uma política que não escuta quem mais contribui para o equilíbrio do país”, afirma Válter Ramos, candidato do PAN Madeira às eleições legislativas nacionais.
Entre as medidas propostas pelo PAN para aliviar o “fardo financeiro” das famílias, destaca-se a dedução em sede de IRS das despesas bancárias, com especial enfoque para os encargos com créditos à habitação, medida essencial para compensar os sucessivos aumentos das taxas de juro.
O partido propõe, ainda, o alargamento do subsídio de insularidade a todos os trabalhadores residentes na Região, “como forma de mitigar os custos acrescidos de viver numa região ultraperiférica”, e defende a aplicação de uma taxa de 0% de IVA sobre o cabaz alimentar essencial, “para garantir que ninguém fica para trás no acesso a bens básicos”.
No plano social, o PAN coloca no centro das suas prioridades a valorização da parentalidade e o apoio às famílias, propondo uma licença paternal de 6 meses paga a 100%, “como forma de promover a igualdade e incentivar a natalidade”, e o pagamento integral das baixas por doença oncológica, “como um imperativo de dignidade e justiça social para quem enfrenta doenças graves”.
Com estas propostas, o PAN reafirma o seu compromisso “com uma política centrada nas pessoas, que não deixa ninguém para trás e que constrói uma sociedade mais justa, solidária e sustentável”.