O PAN Madeira considera “inaceitável” que o Governo Regional aumente em 151% o preço da água para a agricultura. O partido critica também a dualidade de critérios quando se decide que a água para rega de campos de golfe aumente 31,8%. O partido entende que esta política penaliza fortemente os agricultores madeirenses, que já enfrentam dificuldades devido ao aumento dos custos de produção e às alterações climáticas.
Perante esta realidade, o PAN defende várias medidas que contribuem para uma política agrícola mais equilibrada e sustentável. “Entre elas, destaca-se a necessidade de rever o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), garantindo que terrenos agrícolas de maior dimensão continuem a beneficiar de apoios, incentivando a sua limpeza e manutenção. Além disso, o partido defende uma aposta na valorização da produção regional e biológica, promovendo incentivos para hortas urbanas, reforçando a formação em práticas agrícolas sustentáveis e assegurando uma percentagem mínima de produtos regionais e biológicos nas cantinas públicas, como as do hospital e escolas”, refere. Outra medida é o restabelecimento da Direção de Serviços de Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária Biológica, dentro da Secretaria Regional, para prestar apoio técnico e organizar eventos de promoção e venda de produtos biológicos.
“A Madeira tem um enorme potencial agrícola que deve ser apoiado e valorizado. Apostar numa agricultura sustentável significa garantir um futuro onde os nossos agricultores tenham condições para produzir, os consumidores tenham acesso a produtos locais de qualidade e a nossa economia saia reforçada, reduzindo a dependência das importações e aumentando a capacidade de exportação dos nossos produtos regionais. É esse o caminho que queremos construir para a nossa Região”, afirma Mónica Freitas, porta-Voz do PAN Madeira.
“O PAN Madeira continuará a trabalhar por uma política agrícola equilibrada, que respeite o ambiente, quem vive da terra e que reforce a resiliência da Região perante os desafios ambientais e económicos”, assegura o partido.