Mário Ferreira

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O armador Mário Ferreira não coloca fora de hipótese gerir um ferry a ligar a Madeira ao continente.

Apesar de não estar no seu perfil de negócios, o empresário ligado aos cruzeiros não coloca de parte esse negócio, caso seja apelativo, e com apoios públicos.

Para já, Mário Ferreira está interessado num cruzeiro a ligar o continente aos arquipélagos da Madeira e Açores.

Estas foram declarações feitas numa visita da comunicação social ao navio de cruzeiro ‘World Voyager’, que ontem partiu para o primeiro cruzeiro de 12 dias entre a Madeira e os Açores, com passagens pelas ilhas das Desertas, Porto Santo e as nove ilhas do arquipélago açoriano.

Nesta primeira viagem embarcaram 88 passageiros, todos alemães.

Mário Ferreira revelou ainda que os seus barcos estão registados no Registo Internacional de Navios da Madeira, com dois mil colaboradores a pagarem impostos na Região.

Recorde-se que o navio ‘MS World Voyager’ chegou ao Funchal no dia 9 de junho, com 51 passageiros, a maioria alemães, que embarcaram em Canárias e percorreram as ilhas açorianas.

O navio, com capacidade para 200 passageiros e que serve um segmento de mercado médio alto, saiu ontem, fundeou nas Desertas, onde os clientes tiveram uma nova experiência de contacto com a natureza daquelas ilhas, seguindo depois para o Porto Santo, onde também os espera hoje a oportunidade de conhecer a ilha, em ‘bolha’, ou seja, com todas as medidas de segurança exigidas nos tempos pandémicos em que se vive.

O ‘MS World Voyager’ foi o primeiro navio de cruzeiros a atracar na Madeira nestes 14 meses de pandemia e tem um significado importante para a Região em termos da retoma do setor.

Esta nova rota, uma estreia de uma operação de cruzeiros entre as ilhas dos Açores e a Madeira, veio também experimentar toda a logística de segurança sanitária do porto.

Por Alberto Pita