Em julho de 2024, foram averbados na Região Autónoma da Madeira 230 óbitos, valor superior ao observado em julho de 2023 (mais 15 óbitos; 7,0%). De janeiro a julho, registaram-se 1.493 óbitos, menos 148 do que no período homólogo (-9,0%). A informação foi disponibilizada pela Direção Regional de Estatística.
A avaliação do “excesso de mortalidade”, que compara os óbitos do mês em referência (230 óbitos) com a média dos valores do mesmo mês dos anos de 2016 a 2019 (189 óbitos, em média), mostra que houve um excesso de mortalidade de 21,5%, refletindo o facto de, no conjunto daqueles anos, o número de óbitos ter sido sempre inferior ao valor registado em julho de 2024.
Em julho de 2024, foram registados 2 fetos-mortos e não se registaram óbitos com menos de 1 ano.
Ainda em julho de 2024, contabilizaram-se 133 nados-vivos, correspondendo a uma quebra de 8,9% relativamente ao mês homólogo de 2023 (menos 13 nascimentos). O número total de nados-vivos registados nos primeiros sete meses de 2024 (981) foi superior ao verificado no mesmo período de 2023 em 0,2% (mais 2 nados-vivos).
Da diferença entre nados-vivos e óbitos resultou um saldo natural negativo de 97 indivíduos em julho de 2024, mais penalizador que no mês homólogo, no qual se registou o valor de -69. Nos primeiros sete meses de 2024, o valor acumulado do saldo natural foi de -512, apresentando um desagravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2023 (-662).
No sétimo mês de 2024, celebraram-se 131 casamentos, correspondendo a uma quebra de 3,0% relativamente ao número de casamentos realizados em julho de 2023 (menos 4 casamentos). De janeiro a julho, foram celebrados 616 casamentos, mais 34 (+5,8%) do que no período homólogo.