Já são mais de 4.000 os nómadas digitais de vários países interessados em participar no Digital Nomads Madeira Islands, o projeto que promove a Região como um dos melhores locais no mundo para trabalhar remotamente.
A iniciativa é desenvolvida pela Secretaria Regional de Economia, através da Startup Madeira, e possibilita que todo o tipo de indivíduos que trabalham online e viajam a tempo inteiro - desde profissionais das maiores empresas a empreendedores digitais - façam da ilha a sua casa por um determinado período para trabalhar e viver como um autêntico madeirense.
O número de interessados oriundos dos quatro cantos do globo já ultrapassa os quatro milhares e não pára de crescer, afirmou ao JM Carlos Lopes, CEO da Startup Madeira.
O Digital Nomads torna-se especialmente atrativo por ter a particularidade de ter incluído nesta ideia uma ‘Digital Nomads Village’ (vila nómada digital), um projeto piloto único que promove a Ponta do Sol como a "primeira vila nómada do mundo" entre os meses de fevereiro e junho.
O projeto que convida os nómadas digitais a fazer da Madeira o seu escritório despertou interesse por todo o lado, com os contactos (cerca de 300 emails recebidos diariamente) e divulgação nacional e internacional a superar as expetativas, com artigos publicados em quase quatro dezenas de sites e jornais, desde o Público à CNN, passando pelo Huffington Post e Euronews.
Na Ponta do Sol, de acordo com a presidente da Câmara Municipal, Célia Pessegueiro, os alojamentos locais na vila já se encontram "praticamente cheios", com "poucas vagas até ao fim do programa".
Se para si o teletrabalho é uma novidade, o Jornal procurou responder a algumas questões que podem surgir com o aparecimento desta ‘nova’ realidade que é também uma oportunidade para os empresários locais colmatarem a ausência de turistas com a situação de pandemia. Mas como? Afinal, o que é que se sabe sobre esta iniciativa que permite viver e trabalhar envolvido por uma paisagem deslumbrante?
Leia, na edição impressa de hoje do JM, várias perguntas e respostas sobre este projeto que garante condições de teletrabalho e novos estilos de vida.
Catarina Gouveia