O III Fórum de Voluntariado Juvenil decorreu hoje no Museu Casa da Luz, no Funchal, reunindo jovens voluntários, entidades enquadradoras e representantes institucionais.
No encerramento, a secretária Regional de Inclusão, Trabalho e Juventude disse que o voluntariado juvenil na Região “é hoje uma verdadeira cultura de cidadania, que cresce ano após ano”, sublinhando o aumento da participação e do impacto social alcançado em 2025.
Segundo os dados apresentados, 249 jovens estiveram envolvidos em 54 projetos, apoiados por um orçamento de 52.620 euros, abrangendo áreas como o apoio social, desporto, património cultural, causas ambientais, recreação e proteção animal.
Paula Margarido referiu que estes números “não são meros dados administrativos, mas a prova concreta de centenas de horas de dedicação, criatividade e serviço à comunidade”, destacando igualmente a diversidade territorial do programa e a forte adesão das entidades sem fins lucrativos, associações juvenis, entidades públicas e grupos informais de jovens.
Entre os projetos em execução, destacou o Programa Academia Jovem Voluntário, que promove a mobilidade entre jovens da Madeira e dos Açores. Em 2025, participaram 24 jovens, 12 de cada região, numa experiência de voluntariado inter-regional que, segundo a Secretária, “reforça a coesão social e uma visão mais aberta e europeia da cidadania”.
Face ao aumento de candidaturas, adiantou que o Governo Regional está a rever a Portaria do Programa de Voluntariado Juvenil, com quatro objetivos claros: alargar o acesso aos jovens dos 14 aos 30 anos, aumentar a duração das missões, ampliar o número de entidades parceiras e criar uma Bolsa de Voluntários para responder mais rapidamente a situações emergentes.
Numa mensagem dirigida diretamente aos jovens, Paula Margarido elogiou o “altruísmo, a energia e o espírito de participação” dos voluntários madeirenses, lembrando que “o voluntariado continua a ser um ato profundamente ético e social, num tempo em que tantas coisas parecem medidas em trocas materiais e recompensas imediatas”. E acrescentou: “Tocar a vida dos outros é absolutamente fundamental.”