Longe vão os tempos em que era um suplício esperar pelo Natal para ter uma roupa nova, uns sapatos novos ou para desfrutar de certas iguarias que hoje são presença assídua em qualquer mesa de qualquer família.
‘O Natal é sempre que o homem quiser’, já dizia o famoso poema de Ary dos Santos, que na sua mais profunda abordagem refere que ‘Natal é em dezembro, mas em maio pode ser. Natal é em setembro é quando um homem quiser’.
Poderá ter razão o poeta, se olharmos para o sentido lato da data, que leva a humanidade a refletir sobre valores que ganham outra dimensão (apenas) nesta época do ano.
Ou, então, vendo noutra perspetiva, dar e receber prendas e conviver com amigos e família, bem como desfrutar de um verdadeiro manjar dos deuses, são coisas que já se tornaram corriqueiras que já nem lembram a Natal.
Antes, esta época era bem mais curtinha, com a véspera a dar o mote e pouco ou nada ia além da Primeira Oitava. Agora, tudo é muito diferente.
Leia mais na edição impressa do JM, na rubrica ‘Lembra-se?’.