A informação acaba de ser veiculada em forma de comunicado do partido Juntos Pelo Povo.
“A Comissão Política Nacional do JPP, que representa todos os seus militantes, decidiu, por unanimidade, rejeitar a proposta de Orçamento de 2025”, afirma a nota de imprensa.
O JPP mostra-se contra o que considera um “caminho de despesismo” com “esbanjamento e distribuição de subsídios a torto e a direito”.
Temendo “a bancarrota”, o JPP deixa o alerta e denuncia o que classifica como “a pouca-vergonha do costume, o compadrio, as transferências de dinheiro do Povo para os amigos do partido e para alimentar os monopólios; os milhões de euros em nomeações políticas de arguidos e de clientelas; dinheiro de fundos comunitários para cooperativas de ex-secretários; nem um tostão do Orçamento para a habitação a preços reduzidos, e atenção com a despesa fora de controlo e a dívida a crescer a olhos vistos.”
Além de acusar Albuquerque de ter evitado o confronto com o JPP, o partido de Élvio Sousa reconhece que “o cenário sem o orçamento não é o ideal, é óbvio, mas também não é a catástrofe e a desgraça que Albuquerque anda a semear.”
“É necessário parar para acertar o passo. E parar não significa que a vida social, económica e cultural vai estagnar.
Urge fazer uma verdadeira limpeza de toda esta situação, e trazer uma nova esperança. Com medidas para reduzir o custo de vida, para baixar o preço da luz e do gás, dos bens de supermercado, colocar um Ferry para passageiros e mercadorias, um subsídio de insularidade para todos os trabalhadores do público e do privado, mais habitação para jovens e classe média e um reforço do complemento de reforma.
Esta é a nossa decisão; para acautelarmos, com a responsabilidade e com verdade, e em bom rigor as contas públicas”, acrescenta o mesmo comunicado.