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JPP assume construir uma rede de caminhos agrícolas em Machico

Data de publicação
02 Outubro 2025
10:21

Depois de ter dado prioridade à proposta para habitação, infraestruturas, acessibilidades e apoios socias, com a criação do Balcão do Munícipe, para concentrar toda a informação relevante desta área, a candidatura do Juntos Pelo Povo (JPP) à Câmara Municipal de Machico apresenta as medidas para a agricultura.

A agricultura é também uma das áreas a que vamos dedicar atenção”, explica o cabeça-de-lista, Luís Martins. “Vamos apostar nos caminhos agrícolas para ajudar as pessoas no escoamento dos seus produtos, mas esta é também uma forma de acessibilidade para muitas famílias, nomeadamente nas zonas altas, situação que tem levado ao abandono de terrenos, o que é de certo modo incompreensível quando são devolvidos fundos comunitários que poderiam ser utilizados para este fim.”

O candidato à presidência da Câmara de Machico prossegue: “Os caminhos agrícolas, além da sua importância no aumento da mancha verde, servem para travar a proliferação de plantas invasoras e infestantes, contribuindo desta forma para a proteção da nossa Floresta Laurissilva da Serra das Funduras e para a segurança das populações ao nível da proteção civil, ao contribuir para a redução da matéria combustível existente. Considero que os caminhos agrícolas servem também como zona tampão ou faixa corta-fogo para proteção das populações em caso de incêndio.”

Luís Martins releva ainda a agricultura como “uma mais-valia para a economia familiar, ajudando a reduzir o aumento do cabaz alimentar, e proporciona a disponibilização no mercado local de mais produtos regionais fortalecendo a nossa independência e reserva alimentar, bem como a redução da pegada carbónica”, sublinha.

“É também com a atividade agrícola que podemos contribuir para o verde da paisagem e a manutenção dos socalcos de basalto, sendo inegável a sua importância para uma das maiores atividades económicas da Região que é o turismo”, recorda o candidato.

Por todos estes motivos, acrescenta, o fornecimento de água para agricultura, por parte da ARM, sob a alçada do Governo Regional “deveria ser gratuito ou a um preço simbólico”.

O candidato propõe ainda apoios do município para a construção e aquisição de tanques de rega, apoio ao nível técnico e combate a pragas.

Entende o candidato que é preciso uma solução para resolver a propriedade dos terrenos agrícolas e florestais, que com o passar do tempo ainda estão em nome dos bisavós dos proprietários, em que cada um tem uma pequena parcela. “Assim propomos diligenciar com o Governo Regional uma solução para estes terrenos com uma atualização de cadastro, já em curso, mas ao qual se acrescentaria as atualizações do título de propriedade, permitindo à semelhança da lei da colonia, o fracionamento de propriedade, em que cada um sentir-se-ia proprietário de pleno direito e mais motivado para limpar a sua parcela de terreno florestal e/ou agrícola. Essa atualização seria gratuita ou a um custo muito reduzido”, sugere.

“Em relação ao mercado de produtos agrícolas queremos encontrar uma solução mais confortável e um espaço mais apropriado e condigno para os agricultores que semanalmente comercializam os seus produtos e para todos os que frequentam este mercado semanal”, propõe. “Pretendemos criar um mercado coberto onde estes produtos do concelho possam ser comercializados, em que também se inclui o peixe e outros produtos do mar, desde que os nossos pequenos comerciantes de pescado tenham interesse em usufruir deste espaço para dinamizar a sua atividade.”

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