Élvio Sousa foi o porta-voz da iniciativa do Juntos pelo Povo (JPP) que decorreu ao início da tarde, na Assembleia Legislativa da Madeira. Tendo em conta “a recusa de Albuquerque em reunir com o JPP e já com a discussão do Orçamento da Região num horizonte próximo”, o líder do partido veio a público alertar os madeirenses para a narrativa de “medo” criada pelo Governo Regional.
Numa iniciativa na qual Élvio Sousa foi o porta-voz, o JPP quis prestar esclarecimentos, “antes que as mentiras de Albuquerque sejam reproduzidas pela propaganda”.
“O JPP não recusou conversar sobre o Orçamento, quem recusou reunir foi Albuquerque, que convidado a estar presente (tal como qualquer líder competente e com sentido responsabilidade), não quis sentar-se com o JPP. Que isso fique bem claro para todos os madeirenses conhecerem o caráter e a personalidade de um presidente que não tem a humildade de sentar-se com os representantes do povo. Deve ser do sangue azul” considerou o parlamentar.
Élvio Sousa voltou a apontar à “falta de confiança” dos madeirenses no Governo PSD/CDS: “Em relação ao Orçamento para 2025, é justo e legítimo perguntar aos madeirenses o seguinte: os cidadãos colocariam as suas poupanças, a gestão do seu dinheiro e dos seus orçamentos nas mãos de Albuquerque e de Rogério Gouveia?”, questionou, “uma pergunta que com certeza teria uma resposta conclusiva”.
O líder do JPP criticou a postura de Miguel Albuquerque e a narrativa de medo criada pelo Governo Regional a propósito do Orçamento da Região para 2025, “numa altura em que Albuquerque aproveita tudo o que mexe para continuar a lançar chantagem emocional sobre a falta de um orçamento, é preciso recordar que ele próprio, e por sua ação direta, deixou os funcionários públicos este ano durante oito meses sem atualizações salariais. Portanto, essa estratégia de ameaça, coação e pressão já não funciona, pois o povo já não lhe garante confiança e credibilidade.”
“Por outro lado, também vemos José Manuel Rodrigues, com uma ansiedade tremenda. Em primeiro lugar, e como a imprensa não questiona aquilo que são as ‘linhas vermelhas’ do seu despesismo e as ligações entre familiares e afins, nós perguntamos onde está o acordo secreto entre PSD e CDS e porque razão acabou por nomear mais um técnico especialista para a assembleia”, concluiu.