O presidente da Junta de Freguesia do Porto Moniz foi o primeiro autarca a discursar nas Jornadas Madeira, que se encontra no Porto Moniz.
Filipe Balona, que está a terminar o primeiro mandato autárquico, sublinhou que “nada me honra mais” do que servir a freguesia, com “a convicção firme que as pessoas devem estar no centro das nossas ações” e focados em pilares fundamentais como a ação social e a preservação do território e do ambiente.
O autarca lembrou que o início do seu mandato foi difícil, com a pandemia a ditar medidas de apoio à população. E, mais recentemente, os incêndios que afetaram o concelho e a freguesia exigiram uma atenção e atuação exigente à junta de freguesia, que não baixou os braços.
14 fontanários, veredas a acessos foram recuperados pela Junta de Freguesia, apontou, por outro lado, traduzindo-se em muitos quilómetros pela freguesia. A atenção com os mais idosos e com mobilidade reduzida é um ponto de honra deste executivo, sublinhou Filipe Balona.
“São ações que mostram a nossa preocupação com todos sem exceção”, sustentou o autarca.
Quanto a eventos de âmbito cultural, e entre outros, destacou convívios promovidos em torno dos fontanários ou o magusto de São Martinho, que reúne os fregueses.
O projeto ‘Bebé feliz’ foi outra medida assumida pela Junta de Freguesia do Porto Moniz, ajudando as famílias com a chegada de um novo membro com um kit. O campo de férias do Porto Moniz foi outra resposta, “com vagas que esgotam em minutos”, dada a necessidade dos encarregados de educação, e que será uma resposta alargada a outras freguesias.
Os passeios promovidos pela junta de Freguesia, que reúnem 150 fregueses por edição é outra marca, bem como o mercadinho de Natal e da Primavera.
Na sua intervenção, Filipe Balona dedicou um agradecimento ao presidente da Câmara Municipal do Porto Moniz, pela sua postura “próxima e humana”
Quanto a reivindicações, o responsável pela junta de freguesia lembrou a luta pelo centro de saúde com urgências abertas à noite, bem como a necessidade de “soluções urgentes” para problemas que persistem ainda na freguesia.
Reivindicando junto das entidades competentes, é necessária uma intervenção junto da Santinha, devido à queda de pedras. “Já houve acidentes e não podemos esperar por uma tragédia”, alertou. É preciso criar WC junto ao miradouro da Santinha, disse ainda.
Na fase final da sua intervenção, considerou que “fomos objetivos, consistentes e coerentes”, disse, em jeito de balanço, reconhecendo que o trabalho é de todos. Estão “conscientes de que há muito por fazer, seguimos em frente com convicção, porque os fregueses precisam de nós”.