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Estratégia Europeia para a Pobreza vai ter contributos das regiões ultraperiféricas

Data de publicação
15 Dezembro 2025
20:21

A Estratégia Europeia de Combate à Pobreza vai ter em consideração a posição das regiões ultraperiféricas (RUP) sobre esta matéria, anunciou hoje Gregório de Castro, da Direção-Geral dos Assuntos Sociais da Comissão Europeia (CE).

O elemento da Direção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão da CE, que falava em Ponta Delgada, afirmou que o contributo das RUP para a Estratégia Europeia de Combate à Pobreza “será analisado detalhadamente” e “enriquecerá o texto final”, para “ter em conta as peculiaridades e os desafios” de territórios como os Açores.

A Estratégia Europeia de Combate à Pobreza é uma iniciativa recente da CE, visando “proteger os mais vulneráveis, combater as causas estruturais da pobreza” e cumprir a meta de reduzir o risco de pobreza/exclusão social em 15 milhões de pessoas até 2030.

Gregório de Castro, que intervinha num evento sobre a operacionalização do programa Açores 2030, sobre a pobreza, adiantou que a CE “está também a trabalhar numa nova comunicação para as RUP, mais simplificada e focalizada, que vai “cobrir, de certeza, aspetos de inclusão social, emprego e educação”.

O responsável considerou essas políticas “fundamentais para reforçar a luta contra a pobreza, promover uma maior coesão social e uma redução das dificuldades entre as regiões europeias”.

A nova comunicação para as RUP avançará no segundo trimestre de 2026, segundo anunciou.

O elemento da Direção Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão ressalvou que, “apesar dos dados provisórios e muito positivos que se podem festejar, revelados pelo Instituto Nacional de Estatística na semana passada, que apontam para uma descida considerável da taxa de pobreza em 2025”, nos Açores, os valores “ainda estão acima da média nacional e europeia”.

“O trabalho deve ser continuado e mantido para garantir a prosperidade das futuras gerações e quebrar o ciclo de pobreza intergeracional”, afirmou Gregório de Castro.

A taxa de risco de pobreza caiu para 17,3%, menos 6,9 pontos percentuais que em 2023, a maior redução entre todas as regiões do país, isto após transferências sociais.

Quando considerada a linha de pobreza regional, os Açores apresentam uma das taxas mais baixas do país (15,7%).

A secretária regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, declarou, por seu turno, que a questão da pobreza “não é de todo popular”, mas é “efetivamente um problema que os Açores têm pela frente e que de forma corajosa devem enfrentar” para “inverter o ciclo”.

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