Paulo Alves, presidente da Junta de Freguesia de Santa Cruz, lamentou, no período de debate das Jornadas Madeira, a decisão unilateral da Secretaria Regional de Educação no modelo de fusão das escolas e considera que houve uma “falha na auscultação” com as autarquias locais, nomeadamente com as juntas.
“Foi uma decisão mais unilateral pela tutela e que aqui houve uma falha de comunicação, de auscultação, das autarquias locais, em particular das juntas de freguesia”, apontou.
Lembrou que essa decisão fez com que os alunos das escolas do concelho que fecharam passaram para a Escola do 1.º Ciclo com Pré-Escolar de Santa Cruz, que foi construído para cerca de 300 pessoas, quando há atualmente 420 alunos.
“Eu não tenho nada contra a fusão de escolas, agora o modelo é que podia ser mais administrativo. Fusão mais administrativa em vez de levar os alunos para o mesmo espaço”, defendeu.
“Não há condições ideais para estas crianças. E acho que antes de fazer uma fusão como foi feito havia necessidade de vermos in loco as instalações e em que condições iam ficar”, reforçou.