Miguel Castro, deputado do Chega, desafiou hoje o Governo Regional a voltar a reconhecer a carreira de vigilante da natureza como uma atividade de desgaste rápido.

O deputado lembrou que, no passado, os vigilantes tinham esse estatuto e iam para a reforma aos 55 anos, mas após alterações legislativas, a idade passou para os 60 anos e, hoje, após novas alterações, estes profissionais já estão na carreira geral, indo para a reforma como todos os outros pensionistas.

“O Governo está disposto a reconhecer este erro?”, perguntou Miguel Castro, que ainda falou de um “atentado” que diz está a acontecer nos Reis Magos, em Santa Cruz.

“Há lá uma ETAR obsoleta” e, por isso, perguntou: “Quando o Governo vai resolver isso?”.

Na resposta, Eduardo Jesus reconheceu a “dificuldade” dessa e outras profissões semelhantes e, por isso disse que foram reforçados, neste orçamento, os rendimentos para estes profissionais, nomeadamente, com o reconhecimento da categoria de especialista ao fim de 20 anos de atividade. Porém, Jesus não se comprometeu com o reconhecimento de carreira de resgate rápido.

Sobre a ETAR de Reis Magos, disse que é “um caso grave de saúde pública”, mas que deve ser remetido à Câmara Municipal de Santa Cruz.