Joaquim Sousa considera que “a solução [para a crise do PAN] é apenas uma: a demissão de Inês Sousa Real, a fim de possibilitar a convocação de eleições diretas o mais brevemente possível”.
“Entendemos que não basta a saída de Inês Sousa Real e do restante elenco da Comissão Política Permanente! Recordamos que a Comissão política nacional é a organização política responsável pelo atual déficit democrático no partido, de opacidade e abuso de poder”, expressa, em comunicado, considerando que “o suporte político que foi dado pelo PAN ao PSD Madeira foi uma fraude política e um atentado aos valores e princípios que o partido afirma defender e um ataque à democracia e aos valores da ética republicana”.
Deste modo, exige que “seja reposta a legalidade estatutária no PAN Madeira, sendo entregue a liderança do partido ao legítimo porta-voz, que este convoque eleições internas no mais curto espaço de tempo e que lhe sejam entregues documentos e acessos às contas do partido”. Partido este que, para Joaquim Sousa, “deve assumir honesta e corajosamente todas as consequências políticas do nefasto acordo parlamentar com o PSD-Madeira nomeadamente: não apoiar qualquer governo de iniciativa deste PSD-Madeira”.
Por fim, condena “ a forma titubeante e errática com que o PAN tem vindo a lidar com a crise política da Madeira, mudando de posição todos os dias, que no contexto de campanha eleitoral transmite ao eleitorado a imagem de um partido catavento e pouco confiável”. “O PAN Madeira tem sido violentado na sua autonomia, pois a gestão da crise da Madeira está a ser gerida única e exclusivamente por Inês Sousa Real, em total violação ao estatuto de autonomia partidária”, remata.