Coube a Miguel Albuquerque fechar a sessão solene dos 514 anos da cidade do Funchal, oito anos depois de um presidente do Governo Regional ali ter intervindo. "Acabou o tempo dos amadores", clamou Albuquerque, sendo que os deputados municipais do BE já não ouviram, porque deixaram a sala quando o líder do executivo madeirense subiu ao palanque.
Albuquerque deteta grandes problemas no trânsito, com "o crescimento habitacional na zona oeste, é urgente construir um novo corredor" devolvendo à via rápida a sua função de distribuição intermunicipal. Nesse sentido "para antecipar os problemas" partilhou com a plateia que Governo e Autarquia estão a trabalhar numa via alternativa, 'paralela' à parte da via rápida que atravessa o Funchal, "desde a rotunda de Santa Rita, junto ao novo hospital, com saídas na Rua João Paulo, São João, Viveiros e Ribeira de São João".
Albuquerque comunga das preocupações de Calado acerca da proliferação de drogas e insegurança, atestando que "isto não vai lá com amadorismo", partilhando também o foco da construção de habitação social. Mas, alerta: "Não queremos um Funchal para turista ver", prometendo uma perfeita simbiose entre essa habitação social e o investimento privado.
David Spranger