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Assinar digitalmente reduz erros e acelera a gestão documental

Data de publicação
07 Novembro 2025
10:57

A adoção de assinaturas eletrónicas deixou de ser “nice to have” para se tornar peça central na governança documental das PME. Além de reduzir erros operacionais - desde versões divergentes até campos por preencher -, a assinatura digital acelera ciclos de aprovação e facilita o arquivo, a pesquisa e a auditoria. O enquadramento jurídico europeu é claro: no espaço da UE, as assinaturas eletrónicas têm validade legal e podem ser usadas como prova em tribunal; as qualificadas (QES) equivalem à assinatura manuscrita.

Em Portugal, a digitalização deu um salto com a faturação eletrónica no setor público. Empresas que emitem faturas à Administração Pública já estão obrigadas a e-invoicing, e o calendário tem vindo a evoluir para exigir garantias de autenticidade e integridade com recurso a assinatura eletrónica qualificada em PDFs. Atualizações recentes da Comissão Europeia e de consultoras fiscais apontam para a obrigatoriedade de QES nas faturas eletrónicas a partir de 1 de janeiro de 2026, após adiamentos sucessivos em leis do Orçamento de Estado.

Do lado da eficiência, os números são consistentes. Estudos citados pelo setor indicam que até 80% dos acordos são concluídos em menos de um dia com e-signature, e 44% em menos de 15 minutos. Em média, a poupança por documento assinado digitalmente supera 20 dólares, com reduções relevantes em custos de impressão, expedição e tempo administrativo - ganhos que se traduzem em ciclos de receita mais rápidos.

Porque se reduzem os erros? Primeiro, pelos fluxos guiados: plataformas de assinatura impõem a ordem de signatários, validam campos obrigatórios e evitam a circulação de versões paralelas de um contrato. Segundo, pela rastreabilidade: cada ação (ver, assinar, recusar) gera um registo com carimbo temporal, endereço IP e certificado, o que facilita auditorias e minimiza disputas. Terceiro, pela integração com gestão documental: documentos finalizados são automaticamente classificados, etiquetados e arquivados em repositórios pesquisáveis, com políticas de retenção e permissões por perfil.

Este último ponto resolve um problema crónico nas empresas: o “document sprawl”. Sem uma camada digital, contratos tendem a espalhar-se entre email, pastas locais e mensageria. Com assinatura eletrónica integrada a um DMS, um contrato “nunca se perde” e fica pesquisável por metadados, estado e signatários - algo essencial para due diligence, compliance e respostas a auditorias fiscais. O contexto regulatório europeu (eIDAS) reforça esse caminho ao definir requisitos para assinaturas, selos, carimbos temporais e serviços de entrega eletrónica qualificada.

Onde entra a Factorial

Para equipas de RH e operações, a utilidade cresce quando a assinatura eletrónica vive dentro dos processos diários. A integração da assinatura digital na Factorial não se limita a enviar documentos para assinatura: a plataforma conecta automaticamente cada contrato, política ou formulário ao dossiê do colaborador, permitindo rastrear versões, controlar prazos e validar fluxos de aprovação num único painel. Essa centralização elimina etapas manuais dispersas e reduz o risco de falhas administrativas.

Na Factorial, contratos de trabalho, adendas, políticas internas, NDAs e consentimentos RGPD podem ser enviados, acompanhados e arquivados sem sair do ecossistema de gestão de pessoas. O gestor vê o estado em tempo real, reduz follow-ups por email e elimina tarefas repetitivas ligadas a impressão, digitalização e reconciliação de versões.

Se a sua organização está a dar os primeiros passos, vale explorar este guia prático de apps para assinatura da Factorial - https://factorialhr.pt/blog/apps-para-assinatura-digital/ - útil para compreender critérios técnicos, certificação e casos de uso. Ao assinar digitalmente, a equipa reduz risco operacional e ganha previsibilidade no fecho de processos.

Boas práticas para reduzir erros e reforçar a governança

-> Mapear documentos críticos: contratos, políticas e formulários que exigem assinatura recorrente.

-> Definir níveis de assinatura: simples, avançada ou qualificada, alinhados com o risco e o enquadramento legal.

-> Automatizar checklists: campos obrigatórios, anexos e ordem de signatários para evitar devoluções.

-> Arquivar com metadados: etiquetas por departamento, vigência e tipo de documento; retenção e auditoria nativas.

->Monitorizar indicadores: tempo até à assinatura, taxa de conclusão e documentos devolvidos por erro — métricas que expõem gargalos e permitem melhoria contínua. Estudos de mercado mostram aceleração de fechos e poupanças tangíveis quando estas práticas são adotadas. O que esperar a seguir

O mercado europeu de assinaturas digitais cresce a ritmos elevados, impulsionado por requisitos regulatórios e pela necessidade de processos remotos seguros. Projeções recentes apontam para um CAGR superior a 30% na Europa até 2032, sinal de maturidade e de mainstream empresarial. Para as PME, o recado é simples: transformar a assinatura num fluxo digital integrado significa menos erros, mais conformidade e equipas mais focadas no que importa.

Fontes relacionadas

A digitalização e a automatização como fatores de crescimento das empresas modernas

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