Isabel Garcês voltou a insistir na matéria da gratuitidade das creches, lembrando que “o PSD de Luís Montenegro é a favor” e inclusivamente alargou a medida, enquanto “O PSD da Madeira é contra”, prejudicando as famílias.Jorge Carvalho rejeita uma visão de “tudo para todos”, lembrando que as creches são gratuitas para as crianças do 1º e 2º escalão e que há vaga para todas as crianças da região na pré. “O que vai acontecer é a progressão da gratuitidade nos escalões”, esclareceu, na discussão na especialidade da proposta de orçamento, que decorre no parlamento madeirense.
Quanto ao ensino privado, o governo já tinha iniciado as conversações com os sindicatos para proceder à regularização dos problemas existentes, disse.
Por outro lado, em relação aos professores que transitaram do continente e Açores para a Madeira que não viram o tempo regularizado, bem como os que saíram do privado para o público, o governante assegurou que será regularizada a questão da recuperação do tempo de serviço. “Isso será concretizado. Vai acontecer”, lembrando que a recuperação integral do tempo de serviço da classe docente foi em sete anos e não toda de uma vez.
Um aspeto focado pelo PS teve a ver com o pagamento das propinas universitárias, perante as dificuldades das famílias. O governante lembrou o apoio do governo com as bolsas de estudo, em que 2813 alunos são bolseiros e recordou a bolsa local que apoia mais de 600 universitários.
Em resposta a Gonçalo Maia Camelo, da Iniciativa Liberal, que comentou o “contexto agravado” por existir “três regimes geograficamente distinto em relação à carreira docente, e que, no caso de a mobilidade por doença do continente para a Madeira não estar regulamentado na Região e devia estar, o governante salientou que essa é uma matéria que pode ser atendida por via do parlamento regional.
Em resposta a Manuela Gonçalves, do Chega, que pede a revisão do estatuto do aluno, com incremento de medidas disciplinares, o secretário regional disse que o Governo não vai implementar “filas indianas nas escolas como o Chega quer”.