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Chega exige que privatização da TAP salvaguarde autonomias e diáspora

Data de publicação
05 Dezembro 2025
9:41

O deputado do Chega, Francisco Gomes, exigiu que o processo de privatização da TAP “não seja um negócio de gabinete, mas uma decisão estratégica que proteja as autonomias, respeite a diáspora e garanta a continuidade territorial do país”. As declarações foram feitas durante o debate parlamentar dedicado à privatização da companhia aérea, onde o Chega reafirmou que defender a TAP “é defender Portugal”.

Segundo o deputado, a TAP representa muito mais do que uma empresa de transporte aéreo e é um instrumento de soberania, de presença internacional e de “ligação entre portugueses de todas as latitudes”. Francisco Gomes recordou que a companhia constitui “uma ponte viva entre Portugal e o mundo, Portugal e a diáspora, e Portugal e as regiões autónomas”, e que qualquer privatização que ignore este papel “é um atentado direto à coesão nacional”.

O Chega criticou a forma como vários governos têm gerido a TAP, sublinhando que, apesar dos milhares de milhões de euros investidos, as autonomias continuam a ser prejudicadas com rotas caras, instáveis e insuficientes, prejudicando famílias, estudantes, cidadãos doentes e empresas.

“A privatização da TAP não pode continuar a ser feita à custa das autonomias e da diáspora. A Madeira e os Açores não aceitam ser o parente pobre das decisões do governo. Exigimos respeito — e respeito quer dizer garantir rotas, preços justos e continuidade territorial!”, disse Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República.

O deputado lamentou que as ligações às autonomias sejam frequentemente “as mais caras da companhia”, uma situação que considera “inadmissível e contrária ao princípio básico da igualdade entre portugueses”. Defendeu que o governo deve assegurar, no processo de privatização, a manutenção das rotas essenciais, a estabilidade do ‘hub’ nacional e a valorização da diáspora, que definiu como “a alma viva e forte de Portugal além-fronteiras”.

Francisco Gomes sublinhou ainda que o Chega não permitirá que a TAP seja entregue “a interesses sem rosto, sem alma e sem compromisso com o país”, exigindo que a República trate esta privatização “com humildade institucional, patriotismo e sentido de missão nacional”.

“Investimos milhares de milhões de euros na TAP. Agora, o governo tem a obrigação de garantir que os portugueses — e não os grupos económicos — são os verdadeiros beneficiários da privatização. O CHEGA não permitirá que a companhia que une Portugal seja desmantelada por incompetência política!”, rematou.

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