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Chega diz que PSD “diz uma coisa no Funchal, mas faz o oposto em Lisboa”

Data de publicação
03 Fevereiro 2025
15:41

O deputado Francisco Gomes, eleito pelo Chega para a Assembleia da República, acusou o PSD de “enganar os madeirenses”, pois, segundo aponta, aquele partido “diz uma coisa no Funchal, mas faz o oposto em Lisboa”. Em causa estão três projetos do Chega discutidos na passada semana no parlamento nacional, nos quais, segundo o deputado do Chega, o PSD “prejudicou os interesses da Região”.

A primeira iniciativa que Francisco Gomes sublinha é uma proposta do Chega que propunha que a enfermagem passasse a ser considerada como profissão de alto risco, com direito a reforma antecipada. A mesma foi reprovada, com os votos contra da bancada social-democrata, refere o partido em nota de imprensa.

“Hoje, os enfermeiros não são considerados profissão de alto risco e com direito a reforma antecipada por causa do PSD. Uma proposta do Chega, que ia ajudar quase 80 mil enfermeiros de todo o país, mas que o PSD chumbou. No Funchal, prometem apoiar os enfermeiros, mas, em Lisboa, fazem o contrário”, lamenta Francisco Gomes.

O partido prossegue dizendo que outra proposta do Chega que recebeu o voto contra do PSD foi o aumento da idade mínima para casar dos 16 para os 18 anos, que acabou por ser aprovada com os votos do Chega, PS, PCP e Bloco, mas com os votos contra do PSD. A postura do PSD é criticada por Francisco Gomes, que afirma que aquele partido “perdeu a sua referência humanista”.

Neste âmbito, o deputado questiona: “Em oito anos, foram mais de oitocentas as denúncias de casamentos infantis ou forçados em Portugal. Precisamos de dar passos urgentes para proteger as crianças destas práticas, mas o PSD, que muito gosta de pregar humanismo, votou contra a proposta do Chega. Que moralidade têm para fazer isso?”

A concluir, Francisco Gomes aponta a recuperação do pagamento de insularidade aos guardar prisionais das regiões autónomas, outra proposta do Chega que foi discutida na passada sexta-feira e será votada esta semana. “A mesma deverá ser aprovada, mas, uma vez mais, com os votos contra do PSD”, diz.

“Ao que tudo indica, também na questão dos guardas prisionais, o PSD vai voltar a votar contra os interesses da Madeira. É um medida que não tem impacto orçamental significativo, mas que o PSD vai tentar reprovar. Mais uma vergonha e prova de que o PSD não se importa minimamente com as regiões autónomas”, conclui,

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