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CDU defende políticas que protejam os pequenos agricultores e a agricultura familiar

Data de publicação
27 Abril 2025
13:25

A candidatura da CDU esteve na manhã deste domingo numa ação de contactos com os produtores e agricultores na Feira do Santo da Serra, onde a cabeça de lista da Candidatura, Herlanda Amado, disse que “o País e a Região Autónoma da Madeira têm outras potencialidades de diversificação da economia, pois nada nos obriga a ficar reféns da monocultura do turismo”. “O que é necessário é diversificar a economia e, ao mesmo tempo, a coragem política para enfrentar a direita e a sua política sugadora de recursos”, acrescentou.

“É urgente que se garantam políticas de apoio à produção em vez do seu abandono, políticas que garantam um pagamento justo à produção, que defendam os pequenos agricultores da concorrência selvagem e do esmagamento pelas grandes empresas do sector da distribuição. O que se exige é a proteção dos pequenos produtores e agricultores, porque o caminho que melhor serve os interesses do povo, é o equilíbrio ecológico e a sustentabilidade ambiental”, afirmou a candidata.

Herlanda Amado disse que “a agricultura familiar, a que vem aos mercados vender, a que tem nessa a”tividade um complemento do seu salário ou da sua reforma, assume uma importância estratégica para a produção nacional e regional, para a qualidade e para a soberania alimentar, para a ocupação harmoniosa do território, para a defesa do meio ambiente, da floresta e do mundo rural, para a coesão económica e social, na Região e no País. “

Acrescenta ainda que “a agricultura familiar, é uma agricultura sustentável, à qual a ONU reconheceu a importância, económica, social, ambiental e cultural, declarando 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. “

“É este tipo de agricultura que alimenta mais de 70% da população com apenas 30% da terra arável, a que mais marginalizada tem sido em todos os acordos internacionais e pelas sucessivas PAC, e pelos governos PSD-CDS e PS, sempre de mãos dados com outras forças políticas, que inclusivamente se apresentam como defensoras do ambiente, mas quando é necessário, acovardam-se perante o poder dos grandes interesses económicos e financeiros, que com políticas desastrosas para a agricultura levam ao agravamento das dificuldades dos pequenos agricultores e das muitas famílias que dependem da agricultura familiar.”

A pequena e média agricultura enfrentou, com o governo PSD/CDS, “uma das mais brutais ofensivas à produção, como, por exemplo, a penalização fiscal dos pequenos agricultores, com a obrigação da sua inscrição nas Finanças, com os impactos negativos que esta medida trouxe, para quem sobrevive da pequena agricultura”, lamenta.

No final das declarações, Herlanda Amado afirmou que “o reforço da CDU nas próximas eleições de 18 de maio, em votos e mandatos, é o garante de que a agricultura familiar e sustentável será defendida, para que seja posto em prática um verdadeiro programa de valorização da pequena e média agricultura, diversificada e capaz de responder às necessidades da Região e do País”.

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