Alertando que “há milhares de jovens madeirenses que não trabalham nem estudam” - “a chamada geração ‘nem-nem’ que abandonou a escola, muitas vezes sem concluir o ensino obrigatório e que, ou nunca ingressou no mercado de trabalho, ou deixou o emprego e está inativo” -, o CDS realça que a aposta no no ensino técnico profissional tem de ser uma prioridade da nova governação da Madeira.
“É preciso requalificar estes jovens, dando-lhes novas competências e a oportunidade de terem uma profissão”, diz o partido, em comunicado, acrescentando que “são cerca de 7 mil, entre os 16 e os 34 anos, sendo que 60 por cento está inativa e 40 por cento desempregada”.
Assim sendo, o CDS defende “uma forte aposta no ensino técnico e profissional, com cursos dirigidos às necessidades das empresas e da sociedade”.
“Hoje, faltam eletricistas, canalizadores, técnicos e especialistas em diversas áreas, pese embora haver muitos jovens sem qualquer formação. Acresce o facto de estarem a prejudicar não só a sua normal afirmação e integração na sociedade, como a comprometer o seu futuro, já que não produzem nem contribuem para a segurança social. Enquanto isto, a Madeira é obrigada a recrutar imigrantes para cobrir a falta de ativos nas empresas, nos mais variados setores”, remata o partido liderado por José Manuel Rodrigues.