O CDS, em comunicado, diz lamentar que a redução de impostos, nomeadamente do IRS, já não vá ser aplicada no início do próximo ano, devido à rejeição do Orçamento da Região.
O partido recorda que negociou com o Governo uma baixa de 30 por cento no sexto escalão, de 15% no sétimo, de 9% no oitavo e de 3% no nono, “mas a partidarite e a politiquice de determinadas forças foi superior aos interesses dos madeirenses”, critica.
“Esta descida do IRS, compatibilizada com um aumento dos salários médios, superiores à inflação, iria recuperar os rendimentos da classe média”, frisa o CDS, acrescentando que com o chumbo do Orçamento fica também comprometido o aumento do subsídio de insularidade e inviabilizado o aumento do Complemento Regional para os Idosos, com pensões mais baixas.
“Estas são algumas das medidas, muito positivas para os cidadãos, que ficam a aguardar uma clarificação política que poderá levar muitos meses. Se o Orçamento tivesse sido aprovado entrariam em vigor a 1 de janeiro”, adita, vincando que “a irresponsabilidade e a sede de poder de alguns partidos impossibilita a melhoria da vida de dezenas de milhares de madeirenses e portosantenses”.
“Ficamos todos a perder com a não aprovação do Orçamento e o Plano de Investimentos para 2025, fica comprometido, assim como o aproveitamento dos fundos europeus e do PRR”, remata o partido.