Lembrando que o crescimento do turismo para as ilhas da Madeira e do Porto Santo é positivo, o CDS não deixa, por outro lado, de vincar a necessidade de organizar e gerir melhor o destino.
Ao ver do partido, “o ‘boom’ turístico tem grandes proveitos em várias áreas, mas trouxe constrangimentos na circulação rodoviária, no estacionamento nos principais centros, na excessiva carga humana nas levadas e percursos pedestres e nos locais mais atrativos da Madeira”.
Prevendo que o nível da procura se mantenha, o CDS reitera que “é urgente desconcentrar estes fluxos de turistas”.
Deste modo, o partido liderado por José Manuel Rodrigues defende “um urgente investimento na recuperação dos percursos pedestres recomendados, muitos deles em péssimo estado, a recuperação de outros que estão encerrados, a realização de obras nas levadas melhorando-as com segurança e sinalização, a recuperação dos caminhos reais e das antigas estradas regionais, a requalificação de miradouros e património esquecido e o estabelecimento de rotas temáticas sobre as culturas do vinho, da banana, da cana-de-açúcar e outras ligadas ao património religioso e ao património imaterial”.
“Precisamos diversificar os atrativos, para oferecer melhor qualidade a quem nos procura e não pôr em causa a vida dos residentes”, remata o CDS.