Na sessão de abertura do Encontro de voluntários da Região Autónoma da Madeira, a presidente da Casa do Voluntário anunciou projetos a desenvolver nos próximos tempos.
Uma das metas é desenvolver, à semelhança do que acontece a nível nacional com o ‘Portugal Voluntário’, que não abrange as regiões, criar a plataforma ‘Madeira Voluntário’, no próximo ano, para dinamizar mais as ações desta natureza.
Helena Correia anunciou ainda que a associação pretende ser reconhecida como entidade formadora, no sentido de serem certificados para a formação de voluntários.
Por outro lado, reconheceu que no pós pandemia notou-se uma diminuição do número de voluntários, de cerca de dois mil ligados à Casa do Voluntário. É preciso atrair mais, porque os problemas sociais assim o exigem.
Helena Correia salientou ainda que as áreas de preferência de voluntariado dos mais jovens estão na causa animal, principalmente, e é preciso criar incentivos e respostas para que os menores de idade possam ser voluntários.
Por seu turno, Pedro Calado, presidente da autarquia do Funchal, salientou que há na sociedade muitos voluntários que não estão registados como tal.
Quanto aos jovens, o autarca considerou que estes devem ser incentivados desde novos para ajudar o próximo, não apenas na causa animal, mas humana, rejeitando que se percam estes recursos por causa da burocracia, que não aceita menores de 18 anos.
Por outro lado, a câmara pretende incentivar uma inter geracionalidade de funções de modo a que os jovens e os menos jovens se entreajudem e façam voluntariado.
Acompanhar os jovens com problemáticas associadas ao álcool e às drogas é uma área em que a autarquia tem insistido. “Temos de retirar os jovens do flagelo das drogas e alcoolismo”, frisou Pedro Calado, garantindo que nas licenças para eventos juvenis, a autarquia tem imposto regras.