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Autoapreciação da saúde na Madeira atinge valor mais alto desde 2018, mas continua abaixo da média nacional

Data de publicação
07 Abril 2025
11:01

No âmbito do Dia Mundial da Saúde, que se assinala esta segunda-feira, a Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) divulgou novos dados sobre o estado de saúde da população residente na Região Autónoma da Madeira (RAM) com 16 ou mais anos. Os resultados, obtidos a partir do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (ICOR) de 2024, mostram uma evolução positiva na perceção da própria saúde por parte dos madeirenses.

Segundo a DREM, 49,5% da população com 16 ou mais anos declarou sentir-se “muito bem ou bem” em termos de saúde geral, uma melhoria de 0,7 pontos percentuais face ao ano anterior. Este é o valor mais elevado desde o início da série estatística, em 2018.

“A proporção de indivíduos que consideraram o seu estado de saúde como muito bom ou bom é a mais alta dos últimos sete anos, refletindo uma tendência positiva na perceção de bem-estar na Região”, destacou o organismo regional de estatística.

Ainda assim, o valor regional mantém-se abaixo da média nacional (53,6%). Por regiões, a Grande Lisboa apresenta a maior proporção de respostas positivas (60,0%) e o Centro a menor (46,6%).

Na RAM, 39,7% dos inquiridos consideraram o seu estado de saúde “razoável” e 10,8% classificaram-no como “mau ou muito mau”.

Outro indicador que registou melhorias foi o da prevalência de doenças crónicas ou problemas de saúde prolongados, que baixou para 44,3%, menos 3,3 pontos percentuais do que em 2023, igualando o valor de 2022. Apesar de ainda estar acima da média nacional (42,3%), a Região registou uma descida mais acentuada do que o país (onde a redução foi de apenas 2,2 pontos percentuais).

Por outro lado, 31,5% da população regional com 16 ou mais anos afirmou ter limitações na realização de atividades habituais devido a problemas de saúde, um valor também superior à média nacional (28,7%). A nível do território continental, as regiões Oeste e Vale do Tejo registaram a maior proporção (36,6%), enquanto o Algarve teve a mais baixa (23,8%).

A DREM sublinha que “os dados agora divulgados permitem acompanhar a evolução do bem-estar físico, social e emocional da população residente, sendo um contributo fundamental para a definição de políticas de saúde ajustadas às necessidades da Região”.

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