Numa altura em que louvava a decisão da PGR, confrontado pelos jornalistas com questões sobre a sua própria situação, nomeadamente pedidos de divulgação de clientes de sociedades com as quais esteve ligado, Marques Mendes rejeitou qualquer paralelismo.
Garantiu que tem atuado “com toda a transparência”, lembrando que dissolveu a sua sociedade familiar quando assumiu a candidatura e que irá divulgar a lista de clientes assim que obtiver autorização dos mesmos, ao abrigo das regras de proteção de dados.
Quanto ao escritório de advogados com o qual colaborava, esclareceu que se desvinculou formalmente no momento em que apresentou a candidatura presidencial, apesar de não estar legalmente obrigado a fazê-lo.
“Quem não deve não teme”, afirmou, explicando que, ao contrário das sociedades individuais, a lei e os estatutos da Ordem dos Advogados impedem a divulgação de clientes de sociedades de advogados.
Sobre o impacto destes temas na campanha presidencial, Marques Mendes disse não ter qualquer receio, embora admita que o nível do debate político tenha descido.
Criticou ataques pessoais e garantiu que fará uma campanha “pela positiva”, centrada em ideias e não em insinuações, referindo-se ao candidato João Cotrim de Figueiredo.