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Albuquerque diz que nova lei da migração deve garantir que sociedade não fique extremada

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
01 Outubro 2025
13:02

O presidente do governo regional considera que a lei da migração, ontem aprovada no Parlamento nacional, “é importantíssima”.

Aos jornalistas, à margem da visita que efetuou à Casa Azul, centro comunitário da Associação Garouta do Calhau, Miguel Albuquerque referiu que a economia portuguesa carece de mão de obra manual. “Grande parte da imigração vai servir sobretudo para colmatar a falta de recursos humanos que existem nos trabalhos não qualificados”.

Instado sobre se concorda com os limites e condições da nova lei, o governante respondeu afirmativamente, lembrando os riscos de extremismos e populismos. “A emigração não controlada traz insegurança psicológica, sobretudo, xenofobia e racismo”.

Assim, “com uma lei que garanta que as pessoas que entram e cumpram regras e com integração das pessoas no mercado de trabalho, vem de facto assegurar que a sociedade não fique extremada nem que traga problemas. Esta imigração descontrolada é o pior que pode acontecer”.

Sobre o voto favorável do JPP à lei, Albuquerque apenas comentou que sei que a lei era algo importantíssimo”. Até porque, atualmente quase 15 por cento da população residente em Portugal é imigrante. “Se não houver controlo, não haverá dinheiro para segurar aspetos como a saúde pública, segurança social e a educação".

Saliente-se que Miguel Albuquerque visitou hoje o Centro Comunitário da Quinta Falcão, a “Casa Azul”, onde atualmente, estão inscritos 90 utentes, com idades compreendidas entre os 10 e os 89 anos, sendo que 22 são crianças e jovens e 68 adultos e idosos.

Oferece diversas atividades, tal como a dança Sénior, Inclusão digital, aulas de teatro, estimulação cognitiva, aulas de ginástica, artes plásticas e ainda sessões individualizadas de psicologia.

Tem como foco principal promover a integração e o desenvolvimento social de grupos sociais mais desfavorecidos e em situações de risco.

De forma a melhorar a resposta, foi ampliado o espaço, com uma sala dedicada às refeições e eventuais atividades.

Esta ampliação teve um custo de 95 mil euros, no qual 75 mil euros foram financiados pelo ISSM e os restantes 20 mil euros suportados pela própria instituição.

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