Funcionários consulares na África do Sul fizeram uma paralisação de trabalho, expressando o descontentamento e, simultaneamente, objurgar que o Governo da Républica garanta sem mais demoras a atualização das tabelas salariais, em particular, o salário mínimo com a aplicação dos 9% de aumento largamente prometido e acertado em 2023 e que até à presente data foi descurado e demandam o respetivo pagamento com efeitos retroativos.
É premente que seja feita uma revisão, particularmente, o salário mínimo, assim como a situação dos trabalhadores, ainda, não acertadamente inscritos em sistemas de proteção social e que sejam compensados todos os que não têm a sua carreira contributiva devidamente enquadrada de forma a poderem usufruir a sua reforma correspondente aos anos de serviço prestado.
Foi feita menção da existência de funcionários com muitos anos de serviço e já na faixa etária dos 60 anos que nunca efetuaram descontos para a proteção social e outros relativamente novos não lhes é, incompreensivelmente, permitido efetuar os descontos para a Segurança Social de forma que um dia lhes seja assegurada uma reforma justa.
Também reivindicam o pagamento integral do subsídio de refeição, um assunto que se protela desde o início do corrente ano e que tem sido simplesmente ignorado por quem de direito.
O JM teve acesso a informações de que funcionários consulares, alguns não auferem aumentos há 14 anos e outros há 9 anos.
Um último aumento verificado foi no valor de 34,40 euros, após décadas de trabalho a pessoas que dedicaram a sua vida ao serviço público.