O ADN - Alternativa Democrática Nacional apresentou, hoje, um conjunto de medidas destinadas a combater a baixa taxa de natalidade no concelho do Funchal, considerada pelos responsáveis do partido como um dos maiores desafios demográficos da Região.

Em comunicado enviado à imprensa, a candidata Carolina Martins, às eleições de 12 de outubro para a Câmara do Funchal, numa lista encabeçada por Miguel Pita, sublinha que o envelhecimento populacional, a emigração de jovens e os custos associados à parentalidade contribuem para a atual situação demográfica.

O ADN propõe um plano municipal faseado no tempo, com medidas de curto, médio e longo prazo, visando apoiar as famílias, atrair jovens casais e criar condições favoráveis à natalidade.

As medidas de curto prazo incluem propostas apoio financeiro às famílias na fase inicial da parentalidade; garantia de acesso universal e acessível a creches e serviços de infância; políticas de habitação e emprego para fixar jovens no concelho; criação de um ambiente social e urbano favorável à vida familiar.

Entre as propostas concretas destacam-se o cheque-bebé municipal, o cabaz do recém-nascido, comparticipações em creches privadas quando não existam vagas públicas e redução de tarifas municipais.

No médio prazo, o partido propõe a criação ou expansão de uma rede municipal de creches com horários adaptados a trabalhadores por turnos, feriados, fins de semana e períodos de férias, ações de sensibilização a entidades patronais com benefícios fiscais, um programa de habitação jovem com rendas acessíveis e protocolos com empresas locais para horários flexíveis e políticas de apoio à parentalidade.

A longo prazo, o ADN defende um planeamento urbano com parques infantis, espaços verdes, ciclovias e complexos polidesportivos integrados em várias freguesias, bem como parcerias com universidades e centros de inovação para fixar jovens qualificados. O partido sugere ainda a promoção externa do Funchal como destino ideal para viver e criar família, incluindo reforço da segurança através do policiamento municipal financiado por taxas turísticas.

O partido lembra que a taxa de natalidade na RAM é inferior à média nacional e alerta que a saída de jovens para o Continente e para o estrangeiro reduz ainda mais a população em idade fértil. O ADN defende que a sua proposta integrada e faseada visa inverter o “inverno demográfico” no Funchal e revitalizar a estrutura populacional do concelho.