Cerca de 800 voluntários do Banco Alimentar contra a Fome na Madeira estão, hoje e amanhã nos supermercados, a angariar bens alimentares para “ajudar quem mais necessita”. A generosidade e solidariedade dos madeirenses têm sido notadas pela instituição, com a recolha deste último sábado a correr de forma positiva. Lúcio Moniz, coordenador do BA na Região, sublinhou que é “fundamental” manter a credibilidade conquistada pela instituição ao longo dos anos, reiterando que a entidade cumpre de forma escrupulosa com uma série de critérios para que os alimentos cheguem, de facto, a quem mais necessita.
A acompanhar os trabalhos, a secretária regional de Inclusão, Trabalho e Juventude esteve esta tarde, no armazém do Banco Alimentar, onde destacou a importância do trabalho em rede para o desenvolvimento das políticas públicas na Região. Paula Margarido referiu que “o governo não consegue chegar a todos os lugares”, pelo que as associações, como o Banco Alimentar contra a Fome, “são acima de tudo uma extensão do Governo Regional”. Assim, e após a identificação e levantamento das necessidades, e através dos apoios, o Governo consegue agir no terreno.
Paula Margarido enalteceu ainda o “espírito solidário do povo madeirense que tem aderido em massa a esta campanha”. A governante não tem dúvidas que o Banco Alimentar Contra a Fome, bem como outras instituições de solidariedade social, é “um verdadeiro exemplo de trabalho em rede em que o Governo apoia financeiramente e que age de forma eficaz e responsável junto de quem mais precisa”.
De salientar que, entre os 800 voluntários, muitos são de empresas de logísticas de transporte, fornecimento de refeições, colaboradores do BA, alunos de várias escolas da Região, desde o ensino básico ao secundário, incluindo ainda estudantes da Universidade da Madeira, e elementos das IPSS.