Orquestra de Ponteado marca presença nas III Jornadas de Viola Braguesa, no dia 18 de março, na Reitoria da Universidade do Minho, no Largo do Paço, em Braga.

As III Jornadas de Viola braguesa, decorrerá, nos dias 16, 17 e 18 de março, uma organização da AVIBRA - Associação dos Amigos da Viola Braguesa, em parceria com o Município de Braga, é uma iniciativa que visa a promoção da Viola Braguesa, instrumento de música tradicional mais popular do noroeste português, vulgarmente conhecido por Viola de Arame, sempre associada às tradições populares, tanto a Braguesa como a Viola de Arame Tradicional Madeirense são utilizadas para dar música aos cantares ao desafio.

No entanto, qualquer das Violas de Arame Portuguesas, passa por uma fase de evolução a todos os níveis, nomeadamente: construção, afinação, compensação, mais intérpretes, mais compositores, mais ensino, mais estudos e investigação e acima de tudo e muito importante como fator motivador, a interpretação de um repertório mais moderno.

O programa do evento engloba concertos, exposições, palestras, debates e oficinas.

Destaque para o dia 18 de março, pelas 15h30, palestra sobre o ensino dos instrumentos tradicionais de corda da Ilha da Madeira - enquadramento legal, processos e estratégias, por Roberto Moniz, professor de cordofones madeirenses no Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira e diretor artístico do grupo Orquestra de Ponteado da Associação Musical e Cultural Xarabanda. Às 17h00, terá lugar a atuação dos jovens artistas dos grupos Aramisses (Grupo de Violas de Arame) e Orquestra de Ponteado.

Orquestra de Ponteado é um projeto da Região, inserido na Associação Musical e Cultural Xarabanda, e visa promover e valorizar a prática dos cordofones madeirenses, como o Machete/Braguinha, o Rajão e a Viola de Arame, através da interpretação de um repertório que ajusta a tradição a um repertório diversificado, passando pelos géneros Pop, Rock, ligeiro, erudito, originais, entre outros, sempre numa tentativa de explorar novas potencialidades sonoras e técnicas destes instrumentos.

Neste evento será apresentado um grupo de Violas de Arame recentemente formado "Aramisses", tem uma sonoridade particular, diferente de todas as violas portuguesas.

"Participar e apresentar os cordofones madeirenses nas III Jornadas de Viola Braguesa é para nós intérpretes destes instrumentos, um orgulho, no sentido de que teremos a oportunidade de divulgar o nosso trabalho e as experiências desenvolvidas tanto na educação formal (ensino especializado), como na educação informal (ensino livre e ensino através do movimento associativo)", afirma Roberto Moniz, diretor artístico dos grupos.

"Fomos convidados para falar da nossa experiência e do nosso sucesso no ensino e promoção dos cordofones e isso enaltece o nosso trabalho e torna-nos numa referência nacional perante as restantes regiões do país", reforça.