MADEIRA Meteorologia

Artigo de Opinião

6/07/2023 08:00

Nos últimos 28 anos, os socialistas governaram 21. A coligação PSD/CDS, com Durão Barroso, esteve entre 2002 e 2004 e foi para resolver o primeiro procedimento por défice excessivo da História da UE, levantado ao Governo Guterres - o tal da vigarice insultuosa "défice democrático" e "premiado" com lugar inócuo e despesista na ONU. E a coligação PSD/CDS voltou ao poder entre 2011 e 2015, amarrada à concretização do ajustamento económico-financeiro do Governo Sócrates/António Costa, intervenção por estes solicitada.

Duas coisas se concluem: neste tempo todo os socialistas atiraram Portugal para a cauda da União Europeia, até já ultrapassado pela Roménia! A coligação PSD/CDS nunca desenvolveu os respectivos Programas partidários, fez apenas de bombeiro, amarrada a cumprir o que, face aos descalabros socialistas, os poderes estrangeiros impuseram a Portugal nessas duas vezes.

E, para que não se venha invocar a COVID, a Ucrânia e a inflação, então vejamos os estragos ATÉ 2019 que esta gente provocou na vida dos Portugueses, já que só agora estamos a atingir os índices de 2019, o que a própria União Europeia à excepção da Espanha, já conseguira o ano passado.

Descida do rendimento disponível das Famílias (de 74% do PIB para 67%), Portugueses em média mais pobres.

Em 2000, o nosso "PIB per capita" era de 72% da média europeia, 66% em 2019. Temos o menor poder de compra da Europa a 27.

Mesmo antes da COVID, os socialistas subiram a Dívida Pública, de 90% do Produto Interno Bruto para 118%. EM QUÊ?!...

Por outro lado, a taxa de poupança caiu de 11% para 5%, e o salário médio REAL cresceu menos de 1% ao ano.

Políticas erradas causaram a estagnação da Economia nacional e trouxeram o Pais ao empobrecimento. A carga fiscal sobre os Contribuintes cresceu assustadoramente, era de 29% em 1995, mas em 2019 já estava em 35%, e presentemente ainda é pior.

Governação à maneira socialista: mais impostos e mais despesa pública irreprodutível. Para não solucionar os problemas em termos de não perder votos, a saída foi sempre a de atirar com dinheiro, sem resolvê-los.

Mais impostos e mais despesa pública irreprodutível, claro que tudo isto acabou por não significar mais riqueza para os Portugueses, nem mais prosperidade nas Famílias.

Em 2019, constatava-se que os Níveis de Produtividade não haviam praticamente crescido em 25 anos, pelo que ficámos um País menos competitivo do que em 1995. Porquê?

Porque sempre que no poder, os socialistas tramam as Empresas e a competitividade da Economia. A todos penalizam com mais impostos e mais burocracia, taxas e outros procedimentos para complicar.

Por isso, praticamente o aumento do número de Empresas ficou-se na área das "micro" (Empresas com apenas menos de dez Trabalhadores).

Venezuelização!...

É justo lembrar que o PS, quando dirigido por António José Seguro, fizera um acordo para a reforma do IRC, o qual permitiria estabilidade e competitividade fiscal às Empresas. Depois, António Costa anulou esse acordo e, ainda hoje, afirma não querer ouvir falar da Reforma do Estado.

Por isso é que a presente "revisão" constitucional é mais uma fraude impingida aos resignados com o Portugal socialista.

Portugal socialista que tem uma Economia estagnada que a propaganda da "informação" lisboeta procura camuflar.

Se um custo de 100, com inflação de 5%, passou a custar 105, como é que a subida do valor da produção em 2%, tornada assim 102, é positiva face aos 105 da inflação?!...

Estamos, óbvio, é com mais pobreza e mais desigualdades, como aumentou a falta de recursos para Portugal enfrentar os seus problemas. O que explica os SALÁRIOS REAIS não terem evoluído. Um em cada cinco dos Portugueses que ainda trabalham, que não vivem dos Contribuintes, pode ser considerado POBRE.

Claro que a demagogia, a propaganda e a má preparação escolar continuam a permitir que estas políticas de manutenção da pobreza dêem votos à impropriamente autodenominada "esquerda".

Impropriamente, porque são CONSERVADORES da merda em que vivemos.

Para além dos escândalos actuais em que o Estado mergulhou, temos presentes as tentativas passadas de controlo socialista da TVI, do "Público", do BCP e da Caixa Geral de Depósitos.

Claro, a resposta deles será sempre a mesma: nada sabem, nada viram, nada ouviram, Costa até já conseguiu que muitos se esquecessem de Ele ter sido o n.º 2 do mesmo Sócrates que, como é hábito socialista, também nos trouxe à falência.

E tudo isto tem a ver com a degradação nas Instituições do Estado. Degradação que hoje se agrava de dia para dia, porque boicotadas as Reformas de que Portugal urgentemente necessita.

Já na elaboração da Constituição (1976), os partidos reacionários que se dizem de "esquerda", impuseram colonialmente aos Açores e à Madeira a subordinação a um "Estado unitário" - que técnico-juridicamente nem o é - para nos impedir uma solução federalista.

Porém, os socialistas vão prometendo "reformas políticas" em Bruxelas, sem as quais a União Europeia diz não virem os dinheiros do Plano de recuperação e Resiliência (PRR). Mas nunca as farão. E sabemos também o estado pusilânime a que chegou a UE, há de facto uma decadência.

Vai ser bonito!...

Mesmo que não se espere muito de um PRR que se propõe digitalização da burocracia, porém aumentando o número de funcionários!... Um PRR que, sem uma adequada visão para Portugal, só despeja dinheiro, padece de omissão sobre o Sistema Fiscal, não enfrenta os estrangulamentos da competitividade da Economia, ignora as consequências das velhas e demagógicas leis laborais e da greve, mais gritantemente até no sector Transportes.

Este PRR, desenhado pelo reacionarismo socialista, estatizará Portugal ainda mais, recusará reformas e manterá o catecismo político de hostilidade às Empresas, ao Empreendedorismo e ao Ensino Privado.

OPINIÃO EM DESTAQUE

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Concorda que Portugal deve “pagar custos” da escravatura e dos crimes coloniais?

Enviar Resultados

Mais Lidas

Últimas