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Artigo de Opinião

Economista

16/01/2024 08:00

Neste dia 25 de DEZ/23 e com o rádio ligado, dei com o Santo Padre a apelar ao fim do fabrico de armas uma vez que e com razão, se elas não existissem, naturalmente que não estavam a morrer (a serem verdade as notícias que nos chegam das diferentes frentes de batalhas) tantos inocentes e cujas imagens, já as das TVs, deixam a qualquer humano normal, um arrepio indescritível. Ora o Santo Padre em vez de pedir o fim dos conflitos, que em seu devido tempo também o fez, vai à raiz do problema – o fabrico de armas. Ora ELE sabe muito bem que tal apelo não passa de uma mera formalidade evangélica carregada de devoção e por isso espiritual, mas que isso – o fim do fabrico de armas, nunca vai acontecer.

Então será que estamos a assistir a um apelo hipócrita, ou esta atitude do Papa no desespero das imagens, deverá ser exatamente desta forma e não de outra? Seja como for, ELE está a cumprir com a sua missão! Já que estamos no domínio da I. C. debrucemo-nos um pouco mais sobre tão delicado assunto. E se o Santo Pedre se se deslocasse à Terra Santa e fosse um direto interlocutor junto dos chefes máximos dos exércitos em confronto?

Examinemos o retrato do risco da sua própria vida e evitasse tão aberrante pedido: o fim do fabrico de armas!!! Um pouco mais sobre este assunto: Suponhamos que em termos comportamentais, sérios e de obediência ao Divino, quaisquer dois países da NATO aderiam ao Apelo do Santo Padre e afastavam-se desta organização!!! Naturalmente que se isso acontecesse e se outros seguissem o mesmo, então teríamos um “lado” absoluta fraqueza e o “outro lado” totalmente fortalecido. Então entravamos numa nova ordem internacional. Mas será que isto seria assim tão linear e de fácil entendimento tendo em atenção as diferentes raízes civilizacionais à escala mundial para que se deixasse de fabricar armas? Eu, pela parte que me toca, não acredito.

Se alguém aceitar uma situação desta natureza deve vir a terreiro explicar com toda a convicção de tão importante mudança para a humanidade. Uma coisa é certa: o Santo Padre está no seu pleno uso das faculdades mentais e por isso ao pedir aos senhores da guerra que deixem de fabricar armas está procurando que haja uma tomada de consciência muito séria a respeito de um assunto verdadeiramente transcendente e por isso penso que este Francisco vai ficar na história da humanidade com tão “brilhante” apelo. Entretanto e se por acaso esta Crónica de Opinião chegar até Sua Eminência o SR. Cardeal Tolentino gostaria de conhecer a sua opinião uma vez que a mesma vem de uma sabedoria deveras superior e como se sabe sempre se aprende com quem sabe e sem mais comentários. No plano da Investigação Científica e, como não podia deixar de ser, refiro que este tema embora possa ser levado ao laboratório como mandam as normas da investigação e com particular destaque para a questão científica, diremos que neste domínio e porque não nos é possível a formulação de hipóteses e relativamente ao conhecimento de teorias anteriores condição fundamental para que a sua análise corra como é natural, à custa do cúmulo gradativo de conhecimentos o que não é o caso.

Como se sabe e para quem, diariamente, lida com a ciência e sobretudo quando estamos na procura de uma verdade, obrigamo-nos a um PROJETO DE INVESTIGAÇÂO porque, sem o mesmo, não haverá resultados que garantam seja o que for. Ora, no tema desta Crónica de Opinião e porque o APELO de sua Santidade foi a 25 /DEZ/23, nem tivemos tempo suficiente para recolher as suas homilias e orações e tudo quanto tem manifestado quanto ao fenómeno da guerra em geral, não só as que estão em curso como as que ao longo do seu Pontificado aconteceram de modo a tentarmos perceber a parte científica do SEU pensamento. Acreditamos nos ensinamentos do SR. Cardeal Tolentino Mendonça.

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