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GNR desmantelou uma estrutura altamente organizada do jogo ilegal

Paulo Graça

Jornalista

Data de publicação
07 Maio 2025
16:05

A operação contou com 115 militares da GNR, provenientes do Comando Territorial da Madeira e de várias unidades do continente, incluindo Porto, Coimbra, a Unidade de Ação Fiscal, a Unidade de Controlo Costeiro e a Unidade de Emergência, Proteção e Socorro.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) levou a cabo, no dia de ontem, uma operação de grande envergadura na RAM, no âmbito do combate ao jogo ilegal, do jogo físico ao jogo online, passando pela fraude fiscal.

  • Major Tiago Felizardo explicou toda a operação realizada durante o dia de ontem.

Esta tarde, em conferência de imprensa, a GNR explicou todos os processos da operação levada a cabo na Madeira e que o JM deu a conhecer em primeira mão na sua edição online de terça-feira e na edição impressa desta quarta-feira.

Segundo o Major Tiago Felizardo, a ação teve como alvo três tipos de crimes: exploração de jogo ilegal online, exploração de jogo ilegal físico, e fraude fiscal.

Foram cumpridos sete mandados de busca domiciliária e 30 mandados de busca não domiciliária, principalmente em estabelecimentos comerciais, abrangendo todos os concelhos da Madeira e o Porto Santo.

O Major revelou que a investigação decorre há cerca de um ano, embora o processo seja mais antigo. A GNR já havia apreendido pontualmente algumas máquinas ilegais, mas esta operação permitiu desmantelar uma estrutura altamente organizada.

  • Muitas máquinas de jogo ilegal foram apreendidas em estabelecimentos na Madeira e Porto Santo.

Foram detidas duas pessoas, consideradas os principais responsáveis pela operação. Trata-se de “um gestor do esquema e um técnico de apoio informático responsável pelas aplicações ilegais”. Além disso, “25 indivíduos foram constituídos arguidos”, sobretudo pela posse e utilização das máquinas ilegais.

As máquinas apreendidas apresentavam diferentes disfarces e funcionalidades, “algumas simulando máquinas de venda de chocolates, mas que através de um código PIN se transformavam em dispositivos de jogo, como roletas ou outras modalidades”.

Os proprietários dos estabelecimentos onde estas máquinas estavam instaladas foram também constituídos arguidos, ficando sujeitos a termo de identidade e residência.

As máquinas estavam geralmente acessíveis ao público, mas a sua disponibilidade variava conforme os horários e os métodos de operação de cada estabelecimento.

Apesar da recolha de provas e das apreensões realizadas, a investigação prossegue, com mais 30 estabelecimentos previstos para fiscalização. Esta é, segundo a GNR, a primeira operação com esta dimensão realizada na Madeira no combate ao jogo ilegal.

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