Joana Amaral Dias, psicóloga de formação com um percurso multifacetado na política, anunciou a candidatura a Presidente da República para ser uma alternativa num país que considera estar “cabisbaixo” e “desnorteado”, assumindo esta “derradeira batalha” pela pátria.
Joana Amaral Dias, 50 anos, conhecida pela sua participação em vários projetos políticos, ganhou notoriedade enquanto deputada do Bloco de Esquerda, entre 2002 e 2005.
Em 2006, apoiou nas eleições presidenciais o socialista Mário Soares, do qual foi mandatária para a juventude.
Foi ainda candidata à Câmara Municipal de Lisboa pelo Nós, candidata nas legislativas de 2015 pela coligação AGIR (PTP e MAS), e foi o nome escolhido pelo Alternativa Democrática Nacional (ADN) para liderar a lista candidata ao Parlamento Europeu em 2024, como independente, e às eleições legislativas de 2015.
Este percurso político, da esquerda à direita, levou a que fosse acusada por alguns comentadores e atores políticos de “falta de coerência”.
Com uma presença ativa nas redes sociais, Joana Amaral Dias é conhecida por publicar vídeos controversos, como, por exemplo, quando tentou pagar com dinheiro numa padaria que só aceita cartões, gerando uma discussão que se tornou viral.
A candidata foi também uma das vozes críticas das vacinas e do uso de máscaras durante a pandemia de covid-19.
No lançamento da sua candidatura às eleições presidenciais de 2026, Amaral Dias disse que pretende construir uma alternativa numa altura em que, considerou, o país está “cambaleante, aturdido, desorientado, cabisbaixo, desnorteado, sem presente ou futuro”.
“Estou pronta e totalmente dedicada a esta que será a minha e a nossa derradeira batalha”, afirmou na ocasião.
A candidata, cujo lema é “pão, paz e liberdade”, considerou que a independência e a soberania são os “garantes desses desideratos”, e assumiu como primeira prioridade a saúde, pretendendo lançar “um amplo debate sobre a promoção da natalidade” para inverter “a extinção dos portugueses”.