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Primeiro-ministro vai receber CGTP a 7 de janeiro

Data de publicação
16 Dezembro 2025
12:21

O primeiro-ministro vai receber a CGTP no dia 07 de janeiro do próximo ano a pedido da central sindical, disse hoje à Lusa fonte oficial do gabinete de Luís Montenegro.

A CGTP tinha solicitado na segunda-feira uma reunião com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, reafirmando a exigência de retirar o pacote laboral, expressa, “de forma inequívoca”, na greve geral de 11 de dezembro.

A CGTP e a UGT convocaram uma greve geral para 11 de dezembro, em resposta ao anteprojeto de lei da reforma da legislação laboral, apresentado pelo Governo.

Após a paralisação, a ministra do Trabalho convocou a UGT para uma reunião, que se realiza hoje, no primeiro encontro bilateral entre as duas partes após a greve geral da semana passada.

A reunião está marcada para as 17:00, no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em Lisboa, estando previstas declarações da ministra, Rosário Palma Ramalho, no final do encontro, segundo informação oficial do ministério.

Em representação da União Geral de Trabalhadores (UGT) estão o secretário-geral, Mário Mourão, e a presidente, Lucinda Dâmaso, de acordo com informação oficial da central sindical.

A UGT, que convocou a greve geral de 11 de dezembro em conjunto com a CGTP, contesta algumas medidas do anteprojeto de reforma, alegando que as alterações ao Código do Trabalho previstas no plano “Trabalho XXI” promovem mais precariedade, facilitam os despedimentos, desregulam horários e atacam a negociação coletiva e o direito à greve.

No balanço da paralisação, o secretário-geral afirmou que a adesão dos trabalhadores ao protesto representou “um rotundo não que acompanha o rotundo não já dado pela UGT e pelos seus sindicatos” e disse esperar que o executivo saiba interpretar os sinais deixados pela sociedade nesse dia.

Já depois de convocar a reunião com a UGT, a ministra do Trabalho rejeitou voltar à “estaca zero” na reforma da legislação. Numa entrevista à RTP Madeira, Rosário Palma Ramalho demonstrou abertura em ter em consideração os contributos da UGT, dizendo que o anteprojeto é “uma base de trabalho e não uma coisa acabada”, mas frisou que as soluções devem ser encontradas “a meio do caminho”.

“O Governo, obviamente, não está disponível para voltar à estaca zero, porque apresentou este anteprojeto legitimado pelo programa eleitoral, pelo programa de Governo e até pelo acordo tripartido que celebrou no ano passado com a Concertação Social, incluindo com a UGT, e que previa que nós fossemos rever a legislação laboral”.

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