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Presidenciais: Mendes entrega cartão de militante do PSD e pede mais mecanismos éticos na política

Data de publicação
06 Fevereiro 2025
19:06

O candidato a Presidente da República Marques Mendes anunciou que entregou hoje o seu cartão de militante do PSD como sinal de compromisso com “uma magistratura de isenção” e pediu mais mecanismos éticos nos partidos e no parlamento.

Na apresentação da sua candidatura a Belém, que decorreu em Fafe (distrito de Braga), Luís Marques Mendes apresentou-se com seis compromissos ao país, sendo o primeiro o de “unir Portugal” e o segundo com a ética.

“Quero ser Presidente de todos os portugueses. Os do interior e do litoral, do Continente, das Regiões Autónomas e da diáspora. Os que votarem em mim ou os que optarem por outras candidaturas. Todos são portugueses, todos me merecem o mesmo respeito e todos devem ser tratados de forma igual. Por isso também, hoje mesmo, entreguei o meu cartão de militante do PSD”, anunciou.

O antigo líder social-democrata entre 2005 e 2007 justificou o gesto “não por renegar origens e convicções”: ““Isso nunca farei. Mas, para num ato simbólico, reafirmar o meu compromisso com uma magistratura de isenção, independência e imparcialidade”, disse.

Em segundo lugar, o candidato referiu o compromisso com a ética política, lembrando a sua decisão, nas autárquicas de 2005, “afastar alguns autarcas” do PSD “em nome da ética e da credibilidade”, numa alusão aos casos de Isaltino Morais e Valentim Loureiro.

“Parece um gesto banal, mas a verdade é que ninguém o tinha feito antes e ninguém o fez depois. Hoje, 20 anos volvidos, é preciso ir muito mais longe”, defendeu,

Em concreto, o candidato disse ser necessário “reavaliar as leis eleitorais, alterando o método de escolha dos deputados”, “rever o funcionamento dos partidos, para que criem dentro de si órgãos de natureza ética, à semelhança do que já dispõem nos planos disciplinar e financeiro” e que o parlamento “disponha de instrumentos para poder suspender deputados que têm comportamentos desviantes, chocantes e eticamente censuráveis”.

“É preciso mais cuidado, muito mais cuidado e exigência na escolha de titulares de cargos públicos, sejam diretores executivos, gestores ou responsáveis políticos. A degradação política e falta de decência que há anos se vive em Portugal não é aceitável. Sejamos claros: as eleições legitimam um político, mas não o dispensam da ética. Pelo contrário, reforçam a sua exigência”, disse, recordando a frase do fundador do PSD Francisco Sá Carneiro de que “a política sem ética é uma vergonha”.

O candidato presidencial defendeu que “não chega falar de ética”.

“É preciso aplicá-la. O Presidente da República não faz leis, mas tem de intervir para fazer esta pedagogia democrática. É essencial inverter a degradação que atinge a nossa democracia, é mesmo obrigatório”, considerou.

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