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Marques Mendes, o político que foi quase tudo no PSD e quer agora ser Presidente

Data de publicação
20 Dezembro 2025
17:52

Luís Marques Mendes, 68 anos, foi deputado, secretário de Estado, ministro e líder do PSD, e entregou o cartão de militante no dia em que anunciou a candidatura a Presidente da República, em 06 de fevereiro.

Meses mais tarde, no final de maio, o PSD aprovou o apoio formal à sua candidatura, e o CDS-PP acabaria por fazer o mesmo, em novembro.

Luís Manuel Gonçalves Marques Mendes nasceu em Azurém, uma freguesia do concelho de Guimarães (distrito de Braga), em 05 de setembro de 1957, e viveu boa parte da sua vida em Fafe, filiando-se em junho de 1974 no então PPD (que em 1976 passaria a PPD/PSD).

Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Coimbra e, ainda estudante com 19 anos, chegou a vice-presidente da Câmara Municipal de Fafe e a adjunto do governador civil de Braga.

Integrou os três governos liderados por Cavaco Silva nas décadas de 80 e 90, como secretário de Estado Adjunto do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e, finalmente, ministro Adjunto do primeiro-ministro, entre 1992 e 1995.

Em 1995, assumiu a vice-presidência da Comissão Política do PSD e, quando Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito presidente do partido, Mendes chegou a líder parlamentar.

Foi eleito deputado pela primeira vez em 1987, pelo círculo eleitoral de Braga (por onde voltaria a concorrer em 1995), em 1991 por Viana do Castelo e em 1999, 2002 e 2005 por Aveiro.

Quando Durão Barroso ascendeu ao poder, em 2002, Marques Mendes exerceu o cargo de ministro dos Assuntos Parlamentares, que acabou por abandonar quando Santana Lopes sucedeu a Barroso na liderança do partido e no Governo, no verão de 2004.

Disputou pela primeira vez a liderança do PSD em 2000, contra Santana Lopes e Durão Barroso, no congresso de Viseu, mas saiu derrotado, tendo vencido à segunda, em 2005, contra Luís Filipe Menezes.

Marques Mendes exerceu o cargo de presidente do PSD por pouco mais de dois anos e, durante a sua liderança, conseguiu fazer aprovar uma revisão estatutária no partido que instituiu a eleição direta do presidente por todos os militantes, que substituiu a eleição pelos delegados em Congresso.

Não chegou a disputar legislativas, mas venceu as autárquicas de 2005 - nas quais ‘vetou’ as candidaturas de Isaltino Morais e Valentim Loureiro, invocando razões de “credibilidade e confiança” política - acabando por perder eleições internas antecipadas em 2007 para Menezes, na única vez em que um presidente do PSD em funções foi derrotado em diretas.

Não exerceu mais cargos políticos, tendo desempenhado funções como consultor jurídico da Abreu Advogados desde 2012. Foi comentador televisivo na SIC entre 2013 e janeiro deste ano, uma semana antes de avançar para Belém.

É conselheiro de Estado desde 2011, primeiro eleito pela Assembleia da República no segundo mandato de Cavaco Silva, e desde 2016 como um dos cinco membros escolhidos pelo atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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