O Sindicato Democrático dos Enfermeiros (SINDEPOR) garante que tem havido “uma fortíssima adesão” por parte dos enfermeiros do setor público, num balanço feito às duas primeiras horas da greve marcada para hoje.
“O que é certo é que em todo o País muitos milhares de enfermeiros estão em greve, inclusive nos seus locais de trabalho, a cumprir serviços mínimos, que pela força das circunstâncias e da legislação que nos é imposta, em muitos casos correspondem a máximos que funcionam nos dias normais de atividade”, revela o SINDEPOR, através de uma nota enviada às redações.
A greve convocada pelo SINDEPOR serve como forma de protesto às propostas de alteração às leis laborais anunciadas pelo Governo, “que prejudicam gravemente os enfermeiros, precarizam as condições de trabalho já de si insuficientes, condicionam gravemente a motivação dos atuais profissionais e a fixação dos próximos”. Mas também a negociação de um Acordo Coletivo de Trabalho “que promova para todos os enfermeiros a melhoria das condições de trabalho e garanta entre vários aspetos a compensação do risco, penosidade e desgaste rápido da profissão” e uma “avaliação do desempenho adaptada às características da profissão e não como funciona atualmente” são outras reivindicações.