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Eleições: Livre diz que partidos “não podem esconder o jogo” sobre alianças

Data de publicação
08 Janeiro 2024
17:36

O porta-voz do Livre defendeu hoje que os partidos “não podem esconder o jogo” sobre eventuais alianças “até ao dia das eleições”, mostrando disponibilidade para fazer parte de uma solução que “seja negociada e posta por escrito”.

Em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita à redação do Jornal de Notícias (JN), no Porto, Rui Tavares considerou existirem “várias ofertas à direita”, mas todas ligadas ao passado, e que o importante é “oferecer futuro”, sendo o Livre essa “esquerda de futuro”

“Temos várias ofertas à direita, podemos recuar até 1978, podemos recuar até 24 de abril de 1974 ou podemos recuar até ao século XIX ultra liberal e agora com inclusão do Partido Popular Monárquico (PPM), que já não é o de Gonçalo Ribeiro Telles, já nem é um partido popular miguelista, vamos recuar para lá de 1820”, respondeu Rui Tavares quando instado a comentar a formalização, no domingo, da Aliança Democrática entre PS, CDS-PP e PPM.

Rui Tavares defendeu que é preciso “oferecer futuro às pessoas e à esquerda o papel do Livre é ser essa esquerda do futuro que tem um contrato com a sustentabilidade, com o ambiente, com o investimento em ciência, em educação, em trazer para dentro da esquerda os temas do futuro”.

Para o deputado único do Livre, “a política contemporânea é também política de alianças” e essa questão deve ser bem clarificada: “Os partidos não podem esconder o seu jogo em relação a alianças até ao dia das eleições. Já aprendemos com as experiencias passadas, seja da chantagem que houve para a maioria absoluta do PS”.

“O Livre está disponível para discutir questões programáticas, seja antes das eleições, seja depois das eleições. Acho que há uma coerência e uma consistência assinalável entre os que são os valores da esquerda com as suas declinações diferentes mas todos em defesa do contrato democrático e social”, defendeu.

O ex-eurodeputado defendeu a pluralidade: “A esquerda tem de ser plural, não pode ser um monopólio do PS nem um duopólio do PS e BE”, disse, completando que “se a esquerda não for plural as coisas vão acabar mal como acabaram agora e como acabaram em 2021, a esquerda é capaz de melhor do que isso”.

“Os portugueses e as portuguesas merecem uma solução que seja negociada, que seja posta por escrito, porque um Governo com um acordo assinado e um governo que é escrutinado pelas pessoas (...)”, disse.

Ainda analisando o congresso do PS, que decorreu dias 5, 6 e 7, Rui Tavares afirmou que há “muitas coisas compatíveis” com o programa do Livre: “Mas falta Ambiente, não deve ser só contrato democrático e social, tem quem ser também um Estado Ambiental, temos falado pouco de biodiversidade, restaurarão da natureza, nada de ciência, o que é normal porque o legado é péssimo, não ouvimos falar do Estado de Direito, não ouvimos falar de justiça”, enumerou.

“Há muita coisa que o Livre, como uma esquerda verde europeia dos direitos humanos, como achamos que a esquerda deve ser, pode trazer a uma esquerda plural e achamos que as pessoas querem que a esquerda tenha estes componentes de futuro que o Livre trás”, finalizou.

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