MADEIRA Meteorologia

Ucrânia: Kiev confirma "ações ofensivas" e reivindica "sucessos" perto de Bakhmut

JM-Madeira

JM-Madeira

Data de publicação
05 Junho 2023
17:27

A Ucrânia confirmou hoje estar a conduzir "ações ofensivas" em diversos setores da frente de combate e reivindicou avanços perto da devastada cidade de Bakhmut (leste), relativizando, porém, a escala destes ataques que Moscovo diz ter repelido.

"A operação defensiva [da Ucrânia] inclui ações contraofensivas. Por consequência, em diversos setores, estamos a efetuar ações ofensivas", indicou na plataforma Telegram a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar.

"O setor de Bakhmut permanece o epicentro das hostilidades. Avançamos numa frente muito ampla. Registámos sucessos e ocupamos locais estratégicos. O inimigo está na defensiva", acrescentou Maliar.

Por sua vez, a Rússia afirmou hoje ter repelido ofensivas de envergadura no leste e sul da Ucrânia, afirmando ter infligido pesadas perdas humanas e materiais aos ucranianos.

Desde há meses que Kiev prepara uma contraofensiva em larga escala para recuperar territórios controlados pelas forças russas e pelas milícias separatistas russófonas na região do Donbass (leste). No entanto, as autoridades ucranianas preveniram que não vão divulgar os seus planos ou a data das operações.

O grupo paramilitar russo Wagner reivindicou em maio a conquista da cidade de Bakhmut após a batalha mais longa e mortífera da guerra. O seu líder, Yevgeny Prigozhin, confirmou hoje que as forças ucranianas retomaram uma parte da localidade de Berkhivka, situada a norte de Bakhmut.

A vice-ministra ucraniana não se pronunciou sobre as localidades do sul da região de Donetsk e da vizinha Zaporijia, onde Moscovo afirma ter repelido os soldados de Kiev.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.

A guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares no conflito, mas diversas fontes, incluindo as Nações Unidas, têm admitido que será muito elevado.

Lusa

OPINIÃO EM DESTAQUE

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Como avalia a sondagem da Intercampus para o JM e a JMFM?

Enviar Resultados
RJM PODCASTS

Mais Lidas

Últimas