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Ucrânia: Kiev reivindica morte de dois políticos pró-russos em “operações” separadas

Data de publicação
06 Dezembro 2023
16:42

Dois políticos ucranianos pró-russos foram hoje mortos em outras tantas operações reivindicadas pela Ucrânia, indicaram várias agências noticiosas russas e ocidentais.

Segundo as agências russas, o corpo sem vida de Illia Kyva foi encontrado com “um ferimento na cabeça” no distrito de Odintsovo, perto de Moscovo, informaram as agências noticiosas russas, citando as autoridades locais.

Os serviços de segurança ucranianos (SBU), em declarações à agência noticiosa France-Presse (AFP), reivindicaram uma outra “operação”, adiantando terem abatido com “armas ligeiras” Illia Kyva, um funcionário local pró-russo, na sequência da explosão de um “dispositivo não identificado” em Lugansk, cidade ocupada no leste da Ucrânia.

Oleg Popov, antigo deputado local, morreu na sequência da “detonação de um engenho não identificado num carro”, disse a fonte, acrescentando que as circunstâncias da morte estão “a ser investigadas”.

O Comité de Investigação russo afirmou que Popov tinha sido eleito duas vezes para o parlamento pró-russo em Lugansk, tendo divulgado imagens que mostram um carro destruído e carbonizado rodeado por investigadores em trabalho.

Segundo os meios de comunicação locais Lug-info, o homem, de 51 anos, era um empresário que se juntou aos separatistas pró-russos após o início do conflito com Kiev, em 2014.

De acordo com a mesma fonte, tinha chefiado um comité parlamentar pró-russo responsável por questões de segurança e defesa.

Ataques, por vezes fatais, ocorrem regularmente nos quatro territórios ucranianos cuja anexação é reivindicada por Moscovo (Donetsk, Lugansk, Kherson, Zaporizhia), visando funcionários da administração de ocupação russa.

No início deste mês, também na região de Lugansk, a Ucrânia reivindicou a responsabilidade pelo assassínio, através de um carro armadilhado, de Mikhail Filiponenko, deputado e antigo oficial superior das forças armadas locais.

Por seu lado, os serviços de segurança russos (FSB) acusaram Kiev de estar por trás da tentativa de assassínio, no final de outubro, na Crimeia anexada, de Oleg Tsariov, um antigo deputado ucraniano que tinha desertado para a Rússia.

Moscovo também acusou a Ucrânia de estar por trás de vários assassínios ou tentativas de assassínio em território russo desde fevereiro de 2022.

Antes dessa data, os territórios sob controlo pró-russo nas regiões de Donetsk e Lugansk também tinham sido afetados por ajustes de contas fatais entre separatistas.

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