Cumprem-se hoje 25 anos sobre a morte da Princesa Diana de Gales. Morreu aos 36 anos, a 31 de agosto de 1997.
A «princesa do povo», epíteto pelo qual ficou conhecida, faleceu num trágico acidente de viação em Paris, quando o grupo com o qual se encontrava, e que incluía o namorado egípcio Dodi Al-Fayed (cuja família era à época proprietária do Harrods), o motorista Henri Paul e o segurança Trevor Rees-Jones abandonaram o Hotel Ritz, em Paris, rumo ao apartamento de Dodi.
Pouco tempo depois de entrarem na viatura, o mercedes onde seguiam despistou-se, colidindo contra o décimo terceiro pilar do túnel da Pont de l’Alma, em Paris. Passavam poucos minutos das 00h00.
O namorado da princesa, Dodi, assim como o motorista - que a investigação policial viria a ditar que conduzia sob o efeito de álcool, tendo essa circunstância espoletado o acidente -, tiveram morte imediata. A princesa morreu mais tarde, no hospital, ao passo que o segurança foi o único sobrevivente da tragédia, cujas circunstâncias continuam a ser alvo de forte especulação, embora o relatório final da investigação tenha determinado tratar-se de um acidente.
Esta semana, como forma de marcar a efeméride, a CNN Portugal passou parte do documentário ‘Diana: the ultimate truth’, que incide no testemunho de Williams-Thomas, ex-detetive da polícia, o qual lança uma nova luz sobre o acidente. O jornalista foi ao encalço de várias testemunhas e pessoas chave no processo e, entre outras coisas, conclui que se Diana tivesse tido um tratamento adequado no hospital, e de forma célere, poderia ter sobrevivido.
Diana Spencer nasceu em julho de 1961, tendo ficado conhecida pelo seu noivado, corria o ano de 1981, com o herdeiro da coroa britânica, o príncipe Carlos. Viveu um casamento envolto em polémicas e, depois do divórcio oficial, em 1992, ano que a própria rainha viria a apelidar como «annus horribilis», ligou-se cada vez mais às causas humanitárias. No parlamento britânico, no dia seguinte à morte da princesa, o então primeiro-ministro Tony Blair apelidou-a de «princesa do povo». A imagem permanece imutável no imaginário coletivo de milhões.
Recorde as fotos da tragédia, mas também a vida da mãe dos príncipes William e Harry.
Romina Barreto