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Médio Oriente: Gaza diz que apenas recebe 41% da ajuda humanitária mas Israel contesta

Data de publicação
28 Dezembro 2025
17:24

O Governo de Gaza avisou hoje que apenas 41% da ajuda humanitária está a entrar no território, mas Israel garantiu que está a cumprir com o acordado.

Gaza precisou, em comunicado, que, em 80 dias, entraram no território 19.764 camiões com ajuda humanitária dos 48.000 previstos.

“Isto levou a uma grave e contínua escassez de alimentos, medicamentos, água e combustível e agravou a catastrófica crise humanitária na Faixa de Gaza”, afirmaram as autoridades.

De acordo com a mesma nota, durante o cessar-fogo, que entrou em vigor em 10 de outubro, as forças israelitas mataram 418 palestinianos e feriram 1.141.

Contabilizam-se ainda 298 disparos contra civis, 54 incursões de veículos militares em zonas residenciais, 455 bombardeamentos e ataques contra civis desarmados e contra as suas casas e outros 162 bombardeamentos contra instituições e edifícios civis.

Por outro lado, apenas 10% do combustível acordado foi recebido.

Dos 4.000 camiões com combustível que estavam previstos, 425 entraram no território.

Gaza “enfrenta uma morte lenta”, tendo em conta que Israel “não forneceu sequer as quantidades mínimas acordadas”, acusam.

No entanto, o organismo israelita responsável pela supervisão da entrada de ajuda humanitária em Gaza (COGAT) indicou que entre 600 e 800 camiões com ajuda humanitária entram na Faixa de Gaza.

Destes, “cerca de 70% transportam alimentos e os restantes levam equipamento médico, mantimentos para os abrigos, tendas, roupas e outros artigos essenciais”, referiu, em resposta à agência espanhola EFE.

Israel assegurou ainda estar cumprir tudo o que foi definido no cessar-fogo, nomeadamente, a entrada de 600 camiões diários.

Em particular no que diz respeito à alimentação, Gaza apontou que cerca de 30.000 camiões, que transportavam 500.000 toneladas de produtos, entraram na Faixa de Gaza durante o cessar-fogo.

A guerra começou a 07 de outubro de 2023, quando o Hamas liderou vários ataques em Israel e nos quais 1.200 pessoas morreram e 251 foram feitas reféns.

Em retaliação, o Governo israelita lançou uma ofensiva que provocou a morte de mais de 70 mil palestinianos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, mas cujos dados são reconhecidos pela ONU, tendo chegado a bloquear a entrada de alimentos e outros bens essenciais no enclave.

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