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Israel diz que forças armadas estão a aproximar-se dos redutos do Hamas

Data de publicação
29 Fevereiro 2024
18:59

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou hoje que as Forças Armadas israelitas estão a aproximar-se dos redutos do movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, e que os militares estão preparados para “atuar em Rafah”.

Durante uma visita ao norte da Faixa de Gaza, Gallant afirmou que as tropas israelitas estão preparadas para “passar à próxima fase” da sua ofensiva contra as estruturas do Hamas no enclave palestiniano, incluindo Rafah, no sul, onde se estima estarem 1,3 milhões de pessoas.

“Estamos a preparar-nos para atuar em Rafah, bem como nas zonas centrais, para passarmos à próxima fase que decidiremos de acordo com as nossas prioridades”, afirmou o ministro da Defesa.

Israel ameaçou deslocar a população de Rafah para iniciar uma nova etapa da guerra numa área que tem sido poupada dos combates até ao momento.

Gallant disse que, nas suas operações, as autoridades israelitas baseiam-se em informações obtidas dos ficheiros do Hamas compilados durante os ataques a alguns dos seus edifícios na Faixa de Gaza.

“Há enormes quantidades de informações que trouxemos dos lugares que visitámos: computadores, discos rígidos, servidores e outras coisas”, indicou.

“Toda esta informação é descodificada e usada para destruir os túneis e centros nevrálgicos do Hamas”, disse o ministro, que sublinhou ainda que a rede de túneis da milícia palestiniana “pouco a pouco está a tornar-se numa armadilha” para os próprios membros do Hamas.

Gallant comentou que o resultado das operações israelitas na Faixa de Gaza “é claro” e que o Hamas “está a enfraquecer-se a cada dia que passa”, enquanto Israel “se fortalece”.

“Vamos apertar a corda à volta do pescoço do Hamas até eliminá-lo”, concluiu.

A guerra na Faixa de Gaza começou em 07 de outubro, dia em que combatentes do Hamas realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.163 mortos, na maioria civis, e cerca de 250 reféns, 130 dos quais permanecem em cativeiro, segundo as autoridades israelitas.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para “erradicar” o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre ao norte do território, que depois se estendeu ao sul.

A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 146.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza acima de 30.000 mortos, mais de 71.000 feridos e milhares de desaparecidos, na maioria civis, de acordo com as autoridades locais.

O conflito fez também quase dois milhões de deslocados (mais de 85% dos habitantes), mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.

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