Tendo em conta que as entidades governamentais são os principais alvos de ciberataque, algo que se tem constatado em casos ocorridos a nível nacional e global, o Governo Regional não é exceção e tem tido "algumas tentativas" de ataque, admitiu o secretário regional Rogério Gouveia.
O governante que tutela a Direção Regional de Informática, afirmou esta manhã no Fórum Cibersegurança, que decorre nas instalações do JM, que o Governo Regional considera" prioridade a segurança dos dados e da informação que tem à sua guarda", em particular aquela que "os cidadãos confiam diariamente ao recorrer aos serviços públicos".
Rogério Gouveia considera, contudo, que a experiência obtida nos últimos tempos, em especial durante a pandemia, permitiu constatar que "não podemos, contudo, dizer que estamos completamente seguros". O Governo Regional tem consciência de que "ninguém está seguro", mas procura transmitir aos cidadãos que "tudo é feito para ficarmos o menos vulneráveis possível", algo que, aliás, também é responsabilidade do utilizador que deve ter comportamentos responsáveis ao utilizar a informação e os sistemas na internet.
Em relação às residuais tentativas de ataque registadas, o Executivo regional tem participado e reportado os incidentes nos meios próprios, tendo uma equipa afeta à questão da cibersegurança. "Felizmente até hoje tivemos sempre capacidade de mitigar os riscos" e "não tivemos ataques de grande magnitude" como é o caso dos grupos Vodafone e Impresa, assegurou Rogério Gouveia.
"Não estamos certos que não vamos ser alvo de um ataque, mas tudo estamos a fazer para que as consequências sejam as menores", apontou.
Catarina Gouveia