A Madeira registou em novembro a terceira maior subida do país no preço das habitações, com uma valorização anual de 14,5%.

De acordo com o índice de preços do idealista, comprar casa na Região custava, no final desse mês, 3.691 euros por metro quadrado, considerando o valor mediano. Apenas os Açores, com uma subida de 22%, e o Alentejo, com 16,9%, apresentaram aumentos superiores no mesmo período.

Entre os municípios madeirenses, destacaram-se as maiores subidas na Ribeira Brava, onde os preços avançaram 47%, seguida de Machico, com 37,9%, e Santa Cruz, com 28,5%. Santana (21,1%), Funchal (10,2%) e São Vicente (7,2%) registaram igualmente aumentos, não havendo qualquer município com descida face ao ano anterior.

O Funchal manteve-se como o município mais caro para adquirir habitação, com o preço a fixar-se em 3.864 euros por metro quadrado. Logo depois surgem Ribeira Brava, com 3.820 euros por metro quadrado, e Machico, com 3.145 euros por metro quadrado. Santa Cruz atingiu 3.020 euros por metro quadrado, São Vicente 2.097 euros por metro quadrado e Santana 1.792 euros por metro quadrado. No Porto Santo, verificou-se um expressivo aumento de 48,2%, com o valor do metro quadrado a subir para 3.801 euros.

A nível nacional, o preço das casas aumentou 7,8% no último ano, situando-se nos 3.000 euros por metro quadrado. Entre as capitais de distrito e regiões autónomas, a maioria registou subidas homólogas. As maiores variações ocorreram em Santarém (27,2%), Beja (26,6%) e Portalegre (23,6%). Seguem-se Setúbal (17%), Guarda (15,8%), Viana do Castelo (13,8%), Ponta Delgada (11,1%), Funchal (10,2%), Évora (9,9%), Coimbra (9,8%), Aveiro (9,5%), Viseu (9,1%), Braga (8,7%), Leiria (8,5%), Faro (6,1%), Porto (5,8%) e Lisboa (4,0%). Vila Real foi a única capital a registar uma descida, de 1,6%. Lisboa manteve-se como a cidade mais cara para comprar casa, com 5.914 euros por metro quadrado, seguida pelo Porto (3.908 euros) e pelo Funchal (3.864 euros).

Ao nível dos distritos e ilhas, o maior aumento anual verificou-se no Porto Santo, com 48,2%, muito acima de todas as restantes localidades. Seguiram-se a ilha do Faial (33,2%), a Terceira (23,7%), Santarém (20,9%), a ilha de São Miguel (20,2%), a Guarda (20%), o Pico (18,9%), Setúbal (18,4%), a ilha de Santa Maria (17,4%), Castelo Branco (17,4%) e a ilha da Madeira (14,1%). As menores variações positivas foram observadas em Bragança, ainda assim com crescimento, de 1,7%.

Em termos de valores absolutos, Lisboa lidera o ranking dos distritos e ilhas mais caros, com 4.513 euros por metro quadrado. Seguem-se Faro (3.862 euros), Porto Santo (3.801 euros), Madeira (3.688 euros), Setúbal (3.143 euros), Porto (3.013 euros) e São Miguel (2.276 euros).