O Grupo Parlamentar do PSD reuniu-se hoje, na Assembleia Legislativa da Madeira, com os conselheiros da Diáspora Madeirense, tendo o deputado Carlos Fernandes destacando o papel fundamental que assumem no apoio aos conterrâneos que se encontram no estrangeiro.
Carlos Fernandes salientou que é a estas pessoas que os nossos emigrantes transmitem as suas principais preocupações, assumindo uma função relevante de mediação e na ação para ajudar aqueles que precisam, mas também na resolução de problemas que, por vezes, "podem ser facilmente ultrapassáveis".
O deputado realçou que o PSD esteve sempre ao lado dos nossos emigrantes e continuará disponível para ouvir as suas reivindicações, através dos seus representantes, entre eles os conselheiros e intervir sempre que seja necessário para encontrar as melhores soluções.
"Não esquecemos aqueles que partiram e que continuam a levar a Madeira no coração", lembrou.
A este propósito, lembrou que, na atual legislatura, o PSD apresentou diversas iniciativas que resultaram de algumas das preocupações manifestadas pelos emigrantes, sendo disso exemplo a defesa do voto nas próximas eleições regionais." Algo que não conseguimos porque, lamentavelmente, quem governa e quem está na Assembleia da República, com maioria, não quis discutir este assunto, até agora, em sede de revisão constitucional", disse.
O deputado referiu que foram, ainda, levantadas várias questões como a exigência de melhores condições nos consulados, lembrando o caos que impera sobretudo em países de acolhimento da Europa, o que faz com que muitos madeirenses prefiram aproveitar as férias para tratar da sua documentação na Região.
Além da constante reivindicação no sentido da garantia de ligações aéreas para as comunidades, em especial para a Venezuela e África do Sul.
Neste contexto, sublinhou que os conselheiros constituem importantes parceiros no contacto com as comunidades, assegurando que este trabalho de diálogo e de apresentação de propostas será para manter. "Vamos continuar mais quatro anos a defender e a valorizar as nossas comunidades e a levar as reivindicações daqueles que continuam na nossa Diáspora e que precisam de atenção e de ajuda", afirmou, reiterando a necessidade de uma maior aproximação, em particular do Governo da República, com vista à promoção de uma ação contante junto destas pessoas e não de abandono daqueles "que levam a nossa bandeira e os nossos costumes pelo mundo fora".
Redação